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TSE julga cassação de deputados do PL Ceará nesta quinta-feira
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Vertical política

TSE julga cassação de deputados do PL Ceará nesta quinta-feira

Deputado Carmelo Neto (PL) confirmou notificação pelo Tribunal sobre julgamento do processo
MARTA Gonçalves, Dra Silvana, Alcides Fernandes e Carmelo Neto  (Foto: Samuel Setubal/ O POVO, Júnior Pio / Alece e Divulgação)
Foto: Samuel Setubal/ O POVO, Júnior Pio / Alece e Divulgação MARTA Gonçalves, Dra Silvana, Alcides Fernandes e Carmelo Neto

O deputado Carmelo Neto (PL) divulgou agora há pouco nas redes sociais ter recebido intimação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmando para esta quinta-feira, 5, o julgamento de recurso do PL Ceará contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) que cassou os mandatos da bancada estadual do partido na Alece.

“Acabo de receber uma intimação do TSE informando que o meu processo de cassação vai pra pauta agora na quinta-feira, dia 5 de dezembro. Recebo com muita serenidade, porque sei que não fiz nada de errado, mas também com muita revolta, porque se estou na Alece é porque o povo quis, me elegeu deputado mais votado do Ceará”, diz Carmelo.

“Esse processo, movido pelo PT, é claramente para calar a oposição aqui no Ceará. Logo eu, que mais enfrento, denuncio, fiscalizo os desmandos desse governo petista. Querem nos calar a todo custo”, diz. Em maio de 2023, o partido foi julgado culpado de fraude à cota de gênero por ter inscrito, sem consentimento, mulheres para a eleição de 2022.

Com a decisão, perderiam os mandatos os deputados estaduais Carmelo Neto (PL), Dra. Silvana (PL), Marta Gonçalves (PL) e Alcides Fernandes (PL), pai do deputado federal André Fernandes (PL).

No vídeo divulgado nesta segunda-feira, Carmelo também questiona indicação de Kamile Moreira Castro, que integrava o TRE-CE até o início deste ano, para cargo no conselho da Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce). Integrante do TRE-CE pela categoria jurista, ela é autora do voto divergente que acabou levando à cassação da chapa do PL-CE.

“O mais curioso é que a juíza responsável pelo voto divergente que cassou nosso mandato foi nomeada para uma agência reguladora vinculada ao governo do PT menos de um mês após deixar o Tribunal Eleitoral”, diz o deputado, que classifica o processo como uma “perseguição implacável”.

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