Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O Ministério Público do Ceará cobrou nesta terça-feira, 3, que a Prefeitura de Fortaleza explique uma série de denúncias sobre o funcionamento do Hospital e Maternidade dra. Zilda Arns Neumann, também conhecido como Hospital da Mulher.
Em ofício enviado pela 137ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, o órgão destaca denúncias de servidores do hospital sobre possíveis atrasos em pagamentos de funcionários, falta de medicamentos e insumos, fechamento de leitos de UTI e cancelamento de cirurgias. Os diversos problemas também foram objeto de reportagem recente do jornal Diário do Nordeste.
Na ação, a promotora Ana Cláudia Uchoa cobra que a Prefeitura informe, em até cinco dias, a relação de todos os medicamentos e insumos utilizados pela unidade, assim como o estoque de cada um dos itens. A unidade ainda deverá apresentar índices de consumo mensal e estoques de cada item listado entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
Questionamento semelhante já foi apontado pelo MP no início de outubro sobre outro hospital da rede municipal, o Instituto Doutor José Frota (IJF). Em ação movida contra a Prefeitura no caso, o órgão acusou a gestão de manter o funcional funcionando com desabastecimento crítico de medicamentos e insumos médicos essenciais.
Após os questionamentos do MP, a gestão determinou intervenção direta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) sobre a gestão do IJF. A crise tem motivado embates entre a atual gestão e o prefeito eleito Evandro Leitão (PT), que tem questionado informações fornecidas pela Prefeitura sobre o funcionamento da unidade.
A coluna procurou a SMS sobre o caso, mas não obteve retorno até o presente momento.
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