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Helena Barbosa: "Não há política exitosa se não for fundamentada na democracia"
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Helena Barbosa: "Não há política exitosa se não for fundamentada na democracia"

Nova titular da Secultfor destacou missão por "descentralizar" política cultural de Fortaleza e prioridade inicial de "aproximação, repactuação e escuta" com atores do setor
Helena Barbosa, secretária de cultura da gestão Evandro Leitão
 (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Helena Barbosa, secretária de cultura da gestão Evandro Leitão

Recém indicada por Evandro Leitão (PT) para a Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor), Helena Barbosa disse nesta terça-feira, 17, em entrevista à coluna ter recebido missão do prefeito eleito em sinergia com sua atuação hoje como superintendente do Dragão do Mar, com foco na “descentralização” da cultura em Fortaleza.

“Ele (Evandro) quer uma política cultural mais descentralizada, pensar mais os territórios, e isso tem sido a minha experiência no Dragão do Mar”, diz. “Não há política exitosa se não for fundamentada na democracia e no pleno exercício cultural”, continua, em resumo de sua filosofia para o comando da pasta.

Superintendente do Dragão do Mar desde o início de 2023, Helena já passou pela gestão de diversos outros órgãos da Cultura tanto na Prefeitura de Fortaleza quanto no Governo do Estado. “Meu compromisso é com o trabalho, com entrega, com resultados, essa é minha marca como gestora e a gente (Helena e Evandro) está bastante alinhado”, destaca.

Neste sentido, Helena elogia conversa com Evandro e se disse “muito confiante” com as possibilidades da gestão. “Foi importante inclusive essa passagem pelo Dragão do Mar. Fui gestora de outros equipamentos, mas o Dragão tem uma relação muito forte com a cidade. Com o desafio dessa relação, chego mais tranquila para esse desafio (...) quero combater por uma Fortaleza mais democrática com relação à cultura”, diz.

"Momento de repactuação"

Para o início da gestão, ela destacou prioridade de “aproximação, repactuação e escuta” com atores do setor cultural da cidade. “Há uma reivindicação muito forte por uma secretaria mais ativa, mais conectada com os artistas”, diz.

A futura secretária elabora: “Minha primeira semana no Dragão eu fui ouvir as pessoas. Eu tenho que conhecer o meu povo”, afirma. “O trabalho de Cultura envolve uma coletividade e isso passa também por um momento de escuta. É escutar e traçar estratégias em cima de uma coletividade, e não no que eu acho que tem que ser”, diz.

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