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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O vereador Soldado Noélio (União) apresentou na última semana um projeto de lei na Câmara Municipal de Fortaleza que proíbe a contratação pública de “shows, artistas e eventos abertos ao público infantojuvenil” que envolvam “expressão de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas e incentivo à sexualização precoce”.
Na prática, a proposta é uma espécie de "versão local" de um projeto da vereadora Amanda Vettorazzo (União-SP) na Câmara Municipal de São Paulo. A matéria, que ganhou grande repercussão na última semana, foi apelidada em São Paulo como "lei anti-Oruam", em referência ao rapper Oruam, que atualmente tem a música mais ouvida do Brasil no Spotify.
Com mais de 13 milhões de ouvintes mensais só nesta plataforma, o cantor de 25 anos foi protagonista de grande controvérsia no Lollapalooza de 2024, quando ele subiu em um dos palcos do festival para pedir a liberdade do pai, o traficante Marcinho VP. Apontado como um dos líderes do Comando Vermelho, Marcinho foi preso por crimes como homicídio qualificado, formação de quadrilha e tráfico de drogas.
Na última segunda-feira, o projeto chegou a ganhar apoio indireto do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). “Apologia ao crime na cidade de São Paulo não irá acontecer, nós não vamos permitir em hipótese alguma que qualquer um que seja se inscreva nos nossos editais… que faça alguma apologia ao crime seja aceito, seja escolhido”, diz.
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