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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Efetivado na Alece desde o final de janeiro, o suplente Tin Gomes (PSB) é velho conhecido da política cearense. Ex-vereador de Fortaleza por três mandatos, já assumiu tanto a presidência da Câmara Municipal quanto a vice-prefeitura durante a gestão Luizianne Lins (PT). Depois, conseguiu três eleições consecutivas de deputado. Em 2022, no entanto, acabou tirando apenas cerca de 35 mil votos, amargando a quarta suplência do PDT.
Até ano passado distante de retornar ao Legislativo, Tin viu a oportunidade para retomar o mandato no ano passado, com a eleição de Evandro Leitão (PT) à Prefeitura de Fortaleza. Para chegar até a Casa, no entanto, foi necessária verdadeira “dança das cadeiras” entre deputados, com indicação de Lia Gomes (PSB) na Secretaria das Mulheres do Estado, de Oriel Nunes (PSB) na Agricultura e de Osmar Baquit (PSB) na Regional 4 de Fortaleza.
De volta ao batente, Tin atribui o período de “hiato” na carreira parlamentar ao racha ocorrido entre os irmãos Cid Gomes (PSB) e Ciro Gomes (PDT) na eleição de 2022, que acabou mexendo nas estruturas de poder do Ceará. “Eu era do PDT e sempre tive uma campanha que vem de Fortaleza, nossa maior colônia, mas também com o Interior”, avalia.
“Eu trabalhei em Fortaleza com o Roberto (Cláudio, ex-prefeito), com o Sarto (José, ex-prefeito), e no Interior com o Governo do Estado. No momento em que há o racha entre Ciro e Cid, com Ciro com Roberto Cláudio e Cid com Camilo, eu fiquei no meio. Basicamente eu perdi Fortaleza em campos de trabalho, e tive mais disputa no Interior”, diz.
Como tinha boas relações com gente de ambos os lados do racha, Tin disse ter sido “um dos mais prejudicados” dentro do PDT. “Eu praticamente corri só, fiquei sem apoio de Fortaleza e também, em algumas cidades do Interior, muitos deputados foram para lá, diminuíram as bases e eu fui muito prejudicado”, continua o deputado, que chegou a assumir a direção da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa) durante o “hiato”.
Sobre o retorno, Tin destaca interesse em atuar sobretudo no problema da segurança pública, propondo integração maior entre estados sobre tema e até a realização de um fórum nacional em Fortaleza, unindo ministros e especialistas da área, para discutir o tema. “Na verdade, é um prazer voltar à Assembleia”, resume. (com informações da repórter Camila Maia)
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