
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Um grupo de doze senadores da República protocolou nesta quarta-feira, 12, um pedido de impeachment do procurador-geral da República, Paulo Gonet, por crime de responsabilidade na denúncia oferecida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados na investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O pedido tem como base questionamentos da atuação de Gonet na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro. Em fevereiro, a PGR denunciou 34 pessoas, além do ex-presidente, por suposta tentativa de golpe.
Curiosamente, no entanto, Eduardo Girão foi o único integrante do grupo de senadores a participar de coletiva de imprensa no Senado Federal anunciando a peça. Além dele, estavam presentes apenas o ex-desembargador Sebastião Coelho e o advogado cearense Rodrigo Saraiva Marinho, que assinam o pedido de impeachment.
“Nós precisamos fazer o que é correto. Tem, me parece, uma subserviência de uma PGR que deveria ser autônoma, e que é importantíssimo para a democracia do Brasil que funcione com independência, mas me parece estar apenas sendo aí encomendada para fazer uma denúncia sobre essa”, disse Girão.
Assinam o pedido, além de Girão, os senadores Magno Malta (PL-ES), Plínio Valério (PSDB-AM), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Márcio Bittar (União-AC), Styvenson Valentim (PSDB-RN), Damares Alves (Republicanos-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Portinho (PL-RJ) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
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