
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O prefeito José Sarto (PDT) decidiu "entrar de vez" na defesa da própria gestão e passou a rebater tese de Evandro Leitão (PT) de que o petista teria recebido dívidas de até R$ 4,6 bilhões da gestão do antecessor. "Chegou a hora de desmascarar a mentira do PT sobre as contas da Prefeitura de Fortaleza", diz Sarto em vídeo divulgado nas redes sociais, peça mais extensa já divulgada pelo ex-prefeito desde que deixou a gestão. "Desde que assumiu o Prefeito mente sobre um suposto rombo. O objetivo é desviar a atenção da opinião pública para encobrir a sua total incapacidade de governar", continua o ex-prefeito, que afirma ter ampliado a receita municipal de R$ 7,7 bilhões para R$ 11,4 bilhões em ter deixado mais de R$ 630 milhões "em caixa" para o sucessor.
A fala é rebatida pelo deputado Guilherme Sampaio (PT), que chegou a ser líder da oposição a gestões pedetistas na Câmara Municipal. "Vem a público falar de saldo em caixa mas não conta sobre a dívida bilionária que deixou", afirma.
Neste sentido, Sampaio destaca empréstimos feitos na gestão passada com "curto prazo e juros estratosféricos" e questiona tese de aumento da receita, "feita às custas de taxar a população pela coleta do lixo".
"A verdade é que torrou o caixa e o crédito da prefeitura para tentar se reeleger, tentou até virar tiktoker para ver se colava e, por fim, rendeu-se ao triste papel de linha auxiliar do bolsonarismo", diz o deputado estadual.
Teve pouca adesão ato por anistia a golpistas do 8 de janeiro realizado ontem na Praça Portugal, em Fortaleza. No evento, foram destaque as presenças do senador Eduardo Girão e da deputada Dra. Silvana (PL).
O baixo "quórum" na manifestação cearense já era esperado por lideranças do PL do Ceará, uma vez que boa parte dos parlamentares da direita viajaram para evento principal com Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro.
Estiveram no Rio os deputados Carmelo Neto (PL), Alcides Fernandes (PL) e André Fernandes (PL), estes últimos participando inclusive de churrasco mais "exclusivo" com Bolsonaro após o ato.
O Psol Ceará realizou neste sábado reunião para avaliar o cenário político eleitoral de 2024 no Ceará e no Brasil. Na ocasião, o diretório aprovou resolução destacando "consolidação" do partido com eleição de dois vereadores em Fortaleza.
Aprovada pelo grupo majoritário do Psol – que inclui a secretária estadual Adelita Monteiro (Juventude) e o secretário municipal Técio Nunes (Políticas sobre Drogas) –, a resolução "venceu" outra nota de viés bem mais crítico.
Em proposta de resolução defendida por parlamentares do partido, mas que acabou derrotada, militantes questionam candidatura de "baixíssimo impacto" de Técio Nunes (foto) na eleição de 2024, que tirou 8,9 mil votos.
"A campanha começou atrasada e era constantemente alvo de notícias da imprensa pelo pouco empenho e poucas agendas, apesar de se destacar como a candidatura à majoritária com a maior quantidade de recursos da história do nosso partido no estado, representando uma desmoralização", dizia a proposta.
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