
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), Eriston Ferreira, reafirmou nesta terça-feira, 18, que é “impossível” que a atual proposta de reajuste salarial da gestão Evandro Leitão (PT), em 4,83%, seja aprovada por servidores municipais.
“Os servidores não vão aceitar nenhuma proposta abaixo da inflação e sem garantir a retroatividade (para janeiro deste ano). Ela será prontamente rejeitada, porque qualquer coisa fora disso representa perda”, diz o sindicalista, que esteve na Câmara Municipal de Fortaleza nesta terça-feira e participou de reuniões com integrantes da base do governo.
Pela manhã, um grupo de servidores chegou a ocupar as galerias da Casa, com cartazes cobrando uma nova proposta da gestão municipal. Antes da sessão, dirigentes do Sindifort conversaram com o líder do governo, Bruno Mesquita (PSD), para discutir uma possível articulação com o Paço. “É preciso que o prefeito tenha a sensibilidade de dar prioridade a esses trabalhadores, que são aqueles que fazem Fortaleza funcionar”, afirma Eriston.
Atualmente, a proposta da gestão envolve um reajuste parcelado de 4,83%, com aumento em 2% na folha de pagamento de junho e outros 2,83% a partir de dezembro. Segundo o Paço, este seria o “limite” das contas municipais para este ano, que estariam “no vermelho” por conta de dívidas herdadas da gestão José Sarto (PDT).
“Não tem como o prefeito vir com esse discurso”, rebate, no entanto, Eriston, que defende reivindicação aprovada por servidores em 6,23%. “Fortaleza tem o maior PIB do Norte/Nordeste. Por mais que ele tenha pego a Prefeitura em uma situação complicada, a cidade tem capacidade de se reestruturar financeiramente, a partir de uma boa gestão financeira, que garanta esse reajuste para os servidores”, destaca.
Na próxima quinta-feira, 20, diversas categorias de servidores deverão paralisar atividades, como forma de pressionar o governo pela retomada das negociações. Dia de “greve” contará também com protesto que será realizado em frente ao Paço Municipal. (com informações de Camila Maia, especial para O POVO)
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