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Elmano quer ajudar retirada de assinaturas por anistia: "Queriam uma ditadura"
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Vertical política

Elmano quer ajudar retirada de assinaturas por anistia: "Queriam uma ditadura"

Pelo menos dois deputados aliados do petista assinaram texto da oposição; governador diz que fará "o que puder" para reverter a adesão
Governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou ponto facultativo na próxima quinta-feira, 17 de abril (Foto: FÁBIO LIMA/O POVO)
Foto: FÁBIO LIMA/O POVO Governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou ponto facultativo na próxima quinta-feira, 17 de abril

O governador Elmano de Freitas (PT) afirmou nesta segunda-feira, 14, que irá fazer “o que puder” para ajudar o governo Lula (PT) a retirar assinaturas do texto da oposição que pede “rito acelerado” para a tramitação de lei pela anistia de condenados do 8 de janeiro.

Atualmente, pelo menos dois deputados aliados do petista, AJ Albuquerque (PP) e Luiz Gastão (PSD), mantêm assinaturas na matéria. “É um tem que o governo federal vai tratar, são deputados da base do governo, e da minha parte o que eu puder discutir com eles, para reforçar o apoio à retirada dessas assinaturas, eu farei”, disse Elmano.

“Eu pessoalmente tenho a posição política de que tudo o que nós conquistamos, nós conquistamos na democracia. E as pessoas que fizeram o 8 de janeiro, e é importante lembrar, que o que elas queriam era uma ditadura no Brasil”, continua o governador, que visitou a sede do Grupo de Comunicação O POVO na manhã desta segunda-feira.

“(Queriam) que candidato eleito não tomasse posse para que o outro, que não foi eleito, assumisse o cargo. E, ao assumir o cargo, não tenho nenhuma dúvida de que isso implicaria em tirar cargo de ministro da Suprema Corte, talvez cassar deputado de oposição, tirar governador eleito, esse país já viveu situações em que sequer os prefeitos de capitais eram eleitos. A gente voltou a eleger prefeito de Fortaleza em 1985. Então é importante lembrar que o povo de Fortaleza nem sempre pode escolher o seu prefeito”, diz.

Neste sentido, Elmano defende que pessoas que apoiaram este tipo de ação “têm de ser punidas”. “Qual a punição? O Judiciário que decida, acho que não cabe a governador, a presidente, dizer qual será a punição. Cabe o que está previsto na lei, o Judiciário dizer como naquele caso a punição será aplicada”, afirma.

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