
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O ex-prefeito José Sarto (PDT) voltou a rebater nesta segunda-feira, 28, tese da gestão Evandro Leitão (PT) de que ele teria deixado “terra arrasada” nas contas públicas de Fortaleza. Segundo o pedetista, a própria aprovação recente de empréstimos em R$ 1,8 bilhão “provaria a mentira” da gestão petista no caso.
“A mentira do PT sobre o rombo nas contas públicas foi desmentida pelo próprio prefeito. Depois de passar quatro meses dizendo que a cidade estava quebrada, o prefeito agora está pedindo R$ 1,8 bilhão emprestado. Sendo mais de R$ 1 bilhão a um banco internacional”, disse o ex-prefeito nas redes sociais.
“Qual banco vai emprestar R$ 1 bilhão para uma cidade quebrada, que não tem dinheiro para pagar suas contas? Essa é mais uma prova da mentira do PT, que já ficou conhecido por tentar enganar o povo. E não é só um banco, são quatro”, continua o prefeito, em referência a cinco projetos de lei aprovados semana passada pelo Legislativo.
“E o pior. A taxa de juros no Brasil hoje está quase na sua máxima histórica. O prefeito vai pegar empréstimo no pior momento possível. Quando a minha gestão pegou empréstimos para investir na cidade, nós aproveitamos uma queda na taxa de juros. O prefeito do PT faz o contrário, ele pega empréstimo quando o juros está alto. A incompetência e a irresponsabilidade do PT não tem limites”, diz ainda José Sarto.
Rombo da gestão Sarto motivou parte dos empréstimos, disse Prefeitura
Votadas na semana passada, as cinco matérias incluíam um empréstimo de cerca de R$ 1,1 bilhão com o Banco Mundial, com o objetivo de reestruturar a dívida pública de Fortaleza. Na matéria, a gestão justificava o crédito justamente como forma de aliviar “peso” de dívidas que teriam sido deixadas pela gestão do ex-prefeito.
Sarto, por outro lado, diz ter deixado a gestão com “R$ 630 milhões em caixa”. “A Fortaleza do PT não está quebrada para pegar empréstimos internacionais bilionários. Mas está quebrada para alimentar nossas crianças e tira carne e ovo na merenda escolar. Para comprar remédio está quebrada. Para valorizar os servidores está quebrada. Mas para fazer festa tem dinheiro. Qual a prioridade do prefeito?”, diz.
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