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Fortaleza, Eusébio, Itaitinga e Aquiraz receberão vacinas contra a dengue
CIDADES

Fortaleza, Eusébio, Itaitinga e Aquiraz receberão vacinas contra a dengue

Outros cinco estados também começarão a receber as doses a partir de hoje. Ao todo, serão 625 municípios contemplados com a quarta remessa de imunizantes
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FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 20-04-2024: Dia D da vacina. (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo) (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL 20-04-2024: Dia D da vacina. (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)

O Ministério da Saúde ampliou quantidade de estados brasileiros que deverão receber doses da vacina contra dengue. Quatro municípios Ceará serão contemplados: Fortaleza, Eusébio, Itaitinga e Aquiraz. Cidades de Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso também receberão doses, somando 625 municípios. 

O imunizante é direcionado para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Vacinas serão entregues aos municípios a partir desta sexta-feira, 26. A Capital receberá 154.376 doses. Eusébio (5.641), Aquiraz (5.428), Itaitinga (4.068) receberão menores quantidades.

Essa será a quarta remessa de imunizantes a serem distribuídos aos brasileiros, com 986.548 doses, ao todo. Com isso, o total de cidades contempladas com o imunizante chega a 1.330, em 25 estados. 

Conforme Nota Técnica publicada nesta quinta-feira, 25, a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base em três critérios principais. São eles "o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município".

Documento informa que as doses destinadas para aplicação da segunda dose (D2) serão enviadas posteriormente considerando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema da vacinação.

Até a última terça-feira, 23, o Ministério da Saúde havia enviado 1.682.139 doses de vacinas aos Estados. Do total, 810.868 foram aplicadas, segundo os registros, o que representa 48,19% do total. Em abril, foram administradas 117.530 doses, uma queda de 74,64% em relação a março, quando 463.481 doses foram aplicadas.

Ceará registra aumento de casos de dengue

O Ceará está entre os estados que apresenta aumento de casos de dengue nas últimas semanas. Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins continuam com tendência de aumento no número de casos. Em relação à semana passada, o estado de Tocantins entrou nessa lista.

O número de casos prováveis de dengue chegou a 3.852.901 nos quatro primeiros meses de 2024. Os óbitos confirmados no período pela doença somaram 1.792, além de 2.216 mortes em investigação. 

De acordo com dados do IntegraSUS, o Estado registrou 2.641 casos confirmados, com 17 sendo graves e um óbito. Foram 21.660 casos notificados neste ano. Dos quais 11.752 já foram descartados e o outros 9.908 são considerados prováveis, além de 14 óbitos ainda em investigação. A incidência acumulada de casos prováveis é de 112,7. 

Neste momento, o Distrito Federal e 10 estados estão com tendência de queda no número de registros da doença: Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Outros dez apresentam tendência de estabilidade: Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.   

Antecipação do casos de 2025

Conforme a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, a pasta já se prepara para que o próximo aumento de casos de dengue comece a acontecer a partir de novembro deste ano. Segundo a secretária Ethel, assim como houve uma antecipação no pico de casos neste ano, é possível que isso ocorra também em 2025.

"Teremos um tempo pequeno de preparação porque neste momento os nossos modelos matemáticos entendem que a gente pode começar a epidemia de 2025 em novembro de 2024. Então, estamos atuando na epidemia atual e já nos preparando por conta de um curto espaço que teremos entre a epidemia de 2024 e 2025", disse a secretária.

Com Agência Brasil 


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