Na década de 1990, os vendedores se concentravam na Praça Caio Prado, conhecida como Praça da Sé. O comércio no local, contudo, já gerava discordância entre feirantes e autoridades. Em 2011, o pároco da Catedral chegou a solicitar a remoção dos vendedores, por ocuparem calçadas e grades da igreja para expor mercadorias.
Entre 2017 e 2018, a área foi fechada para reformas, mas a expectativa de que o restauro acomodaria os lojistas não se concretizou. Em 2021, a praça foi novamente interditada com as obras do Metrô de Fortaleza. Sem condições de arcar com custos em galpões privados, os vendedores persistiram na ocupação da região entre a avenida Alberto Nepomuceno e a rua José Avelino.
Um novo conflito em 2021 resultou na morte de um ambulante durante uma operação da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF). Um acordo entre a Prefeitura e os feirantes definiu que pelo menos uma faixa da avenida seria liberada para veículos e que o comércio funcionaria até as sete da manhã durante a semana.