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Esposa é presa ao tentar extorquir o marido
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Esposa é presa ao tentar extorquir o marido

| Beberibe | Aline Fabrício do Nascimento criou um perfil falso em uma rede social para ameaçar o marido de morte caso não repassasse a quantia de R$ 18 mil, segundo a Polícia Civil
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Prints das ameaças feitas pelo perfil falso criado pela esposa da vítima (Foto: Reprodução/SSPDS)
Foto: Reprodução/SSPDS Prints das ameaças feitas pelo perfil falso criado pela esposa da vítima

A prisão foi em flagrante. Aline Fabrício do Nascimento, de 28 anos, foi capturada pela Polícia Civil depois de tentar extorquir e ameaçar de morte o próprio marido por meio de um perfil falso em uma rede social. O caso foi registrado em Beberibe, município do Litoral Leste do Ceará.

Conforme Auto de Prisão em Flagrante (APF), Aline Fabrício exigia que a vítima — um homem de 32 anos, proprietário de uma farmácia — desembolsasse R$ 18 mil. Caso contrário, ele seria morto.

"Tu vai me dar esse dinheiro por bem ou por mal", chegou a escrever no perfil falso via Internet. A esposa chegou a utilizar e enviar uma foto de uma pessoa empunhando uma arma de fogo para dar mais credibilidade às ameaças.

Com medo e sem saber que era sua própria esposa a autora das ameaças, o marido procurou a Delegacia Municipal de Beberibe para registrar um Boletim de Ocorrência denunciando o caso. Os policiais civis, então, descobriram que o perfil que tentava praticar a extorsão havia sido criado a partir do email de Aline Fabrício.

"A investigação ainda aponta que a suspeita, uma mulher de 28 anos, companheira da vítima, tentava tranquilizar o homem, enquanto teria feito as ameaças por meio dos perfis falsos", informou a assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

"Com o suporte da inteligência da Delegacia de Beberibe, o crime foi descoberto, a mulher foi presa e atuada por extorsão, sendo colocada à disposição da Justiça", relatou uma nota da SSPDS. Em audiência de custódia, Aline Fabrício teve a liberdade provisória concedida.

Levando em consideração o fato de a suspeita ser ré primária e ter residência fixa, o juiz Rodrigo Santos Valle entendeu que ela não apresentava risco à ordem pública ou à instrução criminal.

Aline Fabrício, porém, terá de cumprir medidas cautelares, que incluem a proibição de manter contato com a vítima e familiares dele por seis meses.

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