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Fortaleza registra primeiro semestre com menor número de mortes no trânsito em dez anos
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Fortaleza registra primeiro semestre com menor número de mortes no trânsito em dez anos

Conforme o levantamento da AMC, 50% das vítimas conduziam ou ocupavam motocicletas, e 27% eram pedestres
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AVENIDA Frei Cirilo está entre as vias com acidentes fatais (Foto: Thais Mesquita em 13/07/2021)
Foto: Thais Mesquita em 13/07/2021 AVENIDA Frei Cirilo está entre as vias com acidentes fatais

Dados da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) apontam que 66 óbitos foram registrados nos primeiros seis meses deste ano. O quantitativo representa uma queda de 65% em comparação ao mesmo período de 2014, quando 193 pessoas perderam a vida no trânsito da Capital. O número é o melhor índice desde o início da série histórica. O levantamento foi anunciado nessa quarta-feira, 17, pelo prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), por meio das redes sociais. 

“Isso se deve à nossa pedagogia no trânsito, à nossa engenharia no trânsito e à nossa política de prevenção, que fazem de Fortaleza uma referência internacional na política de mobilidade urbana, porque, pra nós, nenhuma morte no trânsito é aceitável”, afirmou o prefeito, em vídeo publicado em suas redes sociais.

Em comparação aos primeiros seis meses de 2023, houve uma redução de 11% no número de óbitos registrados nas vias de Fortaleza. Conforme o levantamento da AMC, 50% das vítimas conduziam ou ocupavam motocicletas, e 27% eram pedestres.

Os dados mostram que a maioria das vítimas eram do sexo masculino, com idades compreendidas entre 30 e 59 anos. 

No que tange às vias que mais registraram acidentes fatais estão a BR-116, Avenida Frei Cirilo e Avenida Cônego de Castro. 

A redução se deve, principalmente, à intensificação das ações de educação, engenharia de tráfego e fiscalização preventiva. A tríade segue as diretrizes do Plano Municipal de Segurança no Trânsito, documento sancionado em junho de 2022.  A peça preconiza que nenhuma morte no trânsito é aceitável e reforça que a responsabilidade pela segurança deve ser dividida entre o poder público e a sociedade. 

De janeiro a junho deste ano, Fortaleza ganhou 39.729,82m² de sinalização horizontal e 308,82m² de sinalização vertical. Dentre as principais medidas está a readequação da velocidade, ampliação de calçadas, travessias elevadas, caminhos da escola, esquina segura e extensão da rede cicloviária. 

Atualmente, cerca de 460 km de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados estão disseminados por todas as regionais. 

No que se refere à fiscalização, agentes efetuaram 598 comandos nos primeiros seis meses deste ano, dentre os quais 392 foram averiguações específicas de Lei Seca, com mais de 39 mil testes realizados.


 

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