A sétima fase da operação “Demote”, da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), resultou na prisão de 15 pessoas nessa quinta-feira, 22, suspeitos de integrarem o PCC e com atuação no Ceará. Os alvos ocupavam cargos de disciplina dentro do grupo, sendo responsáveis por ordenar punições de integrantes que descumprissem os regimentos internos da organização.
A captura dos suspeitos foi realizada em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte. A operação foi deflagrada em 15 municípios. Outros 12 mandados também foram cumpridos contra pessoas que já estavam no sistema prisional do Estado.
O delegado-adjunto do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCC), João Gabriel Cardoso, informou que os alvos foram descobertos quando ainda estavam em liberdade e depois foram presos por outros motivos. Ainda segundo ele, o grupo paulista tem intenção de se fortalecer dentro do Estado.
De acordo com a delegada do município de Independência, no Norte do Estado, Pricia Oliveira, dez suspeitos foram alvo da operação na região, sendo realizada a prisão de oito pessoas. Ainda segundo a delegada, durante a operação na região foi descoberto que os alvos tinham uma grande hierarquia dentro da organização.
“Os alvos ocupavam cargos com relevância dentro da organização, como aplicação de castigos, execuções e ordenavam coisas para estruturas menores”, detalha a delegada, que disse que a investigação na região aconteceu a partir da captura de celulares onde foi possível chegar na estrutura da organização criminosa.
O delegado do DRCC, João Gabriel Cardoso, ressaltou que os alvos possuíam um alto grau de relevância dentro do grupo criminoso. “São pertencentes a parte de disciplina, incumbidos a disciplinar outros integrantes da organização criminosa que vierem a descumprir os regimentos internos da organização”, disse.
Após a captura, os alvos da operação foram conduzidos para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), onde foram realizados os procedimentos para efetivar o cumprimento das ordens judiciais. Os suspeitos foram colocados à disposição do Poder Judiciário.
A SSPDS reforça que a população pode contribuir com as investigações repassando informações, com sigilo e anonimato garantidos.
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Atualizada às 19 horas