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Escola de gestão é inaugurada para reforçar assistência social no Ceará
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Escola de gestão é inaugurada para reforçar assistência social no Ceará

Cursos, especializações, seminários, projetos de pesquisa e outras atividades pedagógicas serão ofertadas pela unidade, que funciona no Centro de Fortaleza
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ESCOLA de Gestão do Sistema Único de Assistência Social fica no Centro de Fortaleza (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA ESCOLA de Gestão do Sistema Único de Assistência Social fica no Centro de Fortaleza

Com o objetivo de possibilitar a formação continuada e melhorar o atendimento dos assistentes sociais da rede estadual, a Escola de Gestão do Sistema Único de Assistência Social do Estado do Ceará foi inaugurada ontem, 23. Solenidade aconteceu no prédio onde a instituição irá funcionar, no Centro de Fortaleza.

Cursos, especializações, seminários, projetos de pesquisa e outras atividades pedagógicas serão ofertadas na unidade. "É um espaço que vai reunir gestores e profissionais de todo o Estado para capacitações. Ao mesmo tempo, o prédio [vai abrigar] uma Casa do Cidadão, vai ter um trabalho com o público em situação de rua etc", destaca Elmano de Freitas (PT), governador do Ceará.

O governador anunciou, na solenidade, a possibilidade de ser realizado um concurso para os profissionais da área durante sua gestão. “Se a Saúde tem, se a Educação tem, com certeza a Assistência Social também terá seu concurso”, completou.

De acordo com o governador, a inauguração faz parte de um projeto de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). “É um sistema porque tem participação das prefeituras, do Governo do Estado e do Governo Federal [...] para definir políticas para poder atender a situação de vulnerabilidade social que [algumas] populações se encontram. É muito importante para quem quer uma sociedade democrática, justa e que dê oportunidades”.  

Zelma Madeira, titular da Secretaria da Igualdade Racial (Seir), ressalta que as qualificações terão um impacto direto no atendimento às populações negras, indígenas e quilombolas, que são o público alvo das políticas assistenciais no Estado.

"Na sociedade brasileira, infelizmente, ainda existe racismo e discriminação. Isso leva à desigualdade. Então, essas pessoas são o público alvo, porque são grupos racializados de forma subalterna. Nada melhor do que a interpretação sobre como esses grupos vivem e sobrevivem, onde eles estão e como fazer um atendimento”, pontua.

A titular da Secretaria de Proteção Pessoal (SPS), Onélia Santana, destaca que todos os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) são cofinanciados pelo Governo Federal, Governo do Estado e gestões municipais. "Eles têm uma importância muito grande: acompanhar as famílias do CadÚnico, que estão em vulnerabilidade social. Não é só alimentar o sistema, é acompanhar essas famílias, buscar as que estão em situação de rua. É um trabalho necessário". 

O projeto pedagógico prevê formações de curto, médio e longo prazos. A primeira formação deve acontecer nos dias 27 e 28 de setembro e 3 e 4 de outubro deste ano.

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