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Ceará tem queda de novos casos de febre do oropouche há quatro semanas
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Ceará tem queda de novos casos de febre do oropouche há quatro semanas

Último boletim foi divulgado nessa sexta-feira, 27. Ceará soma 230 casos da doença desde o primeiro registro, em 21 de junho
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MOSQUITO Culicoides paraensis (maruim) é o vetor (Foto: Lauren Bishop/CDC/Divulgação)
Foto: Lauren Bishop/CDC/Divulgação MOSQUITO Culicoides paraensis (maruim) é o vetor

O número de novos casos confirmados de febre do oropouche (FO) no Ceará apresenta queda há quatro semanas consecutivas. É o que informa o Boletim Epidemiológico da Febre do Oropouche publicado nessa sexta-feira, 27, pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Foram registrados 230 casos com resultado positivo no Estado. Queda começou a ser registrada na primeira semana de setembro.

A maioria dos casos confirmados constam no sistema na semana epidemiológica 32 (de 4 a 10 de agosto) e na SE 33 (de 11 a 17 de agosto), com 35 e 36 casos, respectivamente. 

Houve queda progressiva nas semanas subsequentes. A SE 34 e 35, foram 10 e quatro casos, nessa ordem. Nas SE 36 e 37, dois casos, cada. Nesta semana, não houve confirmação de casos da doença.

Dos casos confirmados, seis são gestantes. As cidades com casos confirmados são: Aratuba (48), Pacoti (36), Mulungu (28), Capistrano (62), Baturité (26), Palmácia (3) e Redenção (27).  Conforme o levantamento, a maioria dos pacientes reside ou frequenta a zona rural de seus municípios. 

Dos 230 casos confirmados, 56,5% (130) são do sexo masculino. A maioria dos pacientes tem mais de 20 anos. Contudo, foram confirmados casos em quase todas as faixas etárias, de acordo com a Sesa. 

O primeiro caso da doença no Estado foi confirmado pela secretaria em 21 de junho deste ano. 

O vetor da febre do Oropouche é um inseto bem pequeno, de um a três milímetros, popularmente conhecido como "maruim" ou "mosquito pólvora". Sua coloração varia de cinza a castanho escuro e possui asas curtas e largas. Está geralmente associado a regiões com maior umidade e presença de matéria orgânica.

Até o momento não há evidência de transmissão direta de pessoa a pessoa. Após a infecção, o vírus permanece no sangue dos indivíduos infectados por 2-5 dias após o início dos primeiros sintomas. O período de incubação intrínseca do vírus (em humanos) pode variar entre 3 e 8 dias após a infecção pela picada do vetor.

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