Uma das situações mais críticas do hospital está nas UTIs neonatais, onde ficam os recém-nascidos prematuros e com demais condições que precisam de cuidados específicos.
De acordo com denúncia recebida pelo O POVO, uma das quatro UTIs neonatais da maternidade está isolada devido à alta contaminação, enquanto as outras três funcionam com sobrecarga de pacientes.
A estimativa é de que cada unidade esteja atendendo até quatro pacientes graves, quando o limite estabelecido é de dois por UTI.
Outro serviço afetado pelo surto seria o método canguru, modelo de assistência obstétrica onde a mãe fica em contato direto com o bebê, pele a pele, para auxiliar no desenvolvimento físico e controle de dores e temperatura corporal da criança. Conforme denúncia, esse serviço também já teria sido paralisado.
Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará informou que "o Coren-CE reafirma o compromisso com os profissionais de Enfermagem e garante que todas as denúncias formalizadas na Ouvidoria são apuradas" e fiscalizadas com rigor.
Caso sejam confirmadas irregularidades, informa a nota, "o Conselho cobrará as medidas necessárias para a garantia da segurança na assistência, tanto para os profissionais quanto para os usuários dos serviços de saúde.