O Ceará finaliza o ano de 2024 com 43,53% da capacidade total de armazenamento hídrico. O que equivale a 8,07 bilhões de metros cúbicos (m³) de água nos açudes monitorados. Neste mesmo período do ano passado, o volume total da reserva hídrica estadual era de 38,50% (7,14 bilhões de m³).
Dados são de resenha diária de monitoramento e do Portal Hidrológico da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), consultados nesse domingo, 29.
Ao longo deste ano, o aporte foi de 10,26 bilhões de m³. O que representa o maior aporte anual em 15 anos. Em 2009, o aporte foi de 15,13 bilhões de m³.
Abril foi o mês que registrou o maior aporte este ano, com 5,27 bilhões de m³ de água. Durante o ano de 2023, o aporte somou 7,18 bilhões de m³.
Nenhum açude está sangrando, mas dois estão com volume acima de 90% da capacidade. Outros 38 reservatórios estão com volume inferior a 30%. Nove estão em volume morto e três estão secos.
O cenário se diferencia nas bacias e regiões cearenses. A bacia do Acaraú está com 74,91% da capacidade. Coreaú (68,12%) e Litoral (67,88%) também estão em situação considerada mais confortável.
No outro extremo, a bacia dos Sertões de Crateús soma apenas 13,11% da capacidade de armazenamento de água. No Médio Jaguaribe, os reservatórios acumulam 28,35% do volume total suportado.
O Monitor de Secas, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), indica que o nível de seca moderada avançou sobre o Ceará no mês de novembro, mês com atualização mais recente.
O índice subiu de 5,25%, no mês de outubro, para 38,49%, em novembro. O órgão explica que o avanço se deu, principalmente, no centro-sul do Ceará. Conforme a Funceme, a expansão está relacionada à típica redução de chuvas em relação ao primeiro semestre.
Para esta segunda, 30, a previsão da Funceme conforme análise realizada no domingo, 29, é de predomínio de estabilidade atmosférica em todas as macrorregiões do Ceará, ou seja, com céu variando de parcialmente nublado a claro e sem chuva.
Contudo, há chance de chuva isolada e passageira durante a madrugada e início da manhã no Litoral de Fortaleza, no Litoral do Pecém e no Litoral Norte.
Para o dia 31, previsão é de céu variando de parcialmente nublado a poucas nuvens em todas as macrorregiões de madrugada e durante todo o dia. À noite, céu variando de poucas nuvens a sem nuvens.
As chuvas registradas no Ceará no mês de dezembro estão na categoria em torno da média histórica, com 28,4 mm. Em 2023, o Estado também teve acúmulo dentro da média, com 37 mm nos 31 dias. Os dados são do calendário de chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
No caso de Fortaleza, as precipitações estão 233,3% acima da média para o mês. Foram 118,8 mm observados diante da normal de apenas 33,5 mm para o período. A marca foi alcançada ainda na primeira semana do mês, quando foram registrados dias com chuvas intensas.
O Estado fecha o ano com volume de chuvas (905 mm) considerando dentro da média.
O Ceará está na pré-estação, que acontece em dezembro e janeiro. Os principais responsáveis pelas chvas são os Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis (Vcan). Esse período antecede a estação chuvosa no Ceará, de fevereiro a maio, e é influenciado por outro sistema meteorológico, a Zona de Convergência Intertropical (Zcit).
O Ceará tem 29 municípios com situação de emergência com reconhecimento vigente junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional. Do total, 22 por estiagem e sete pelo acometimento da seca.
Dados constam no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), consultado neste domingo, 29.
Na última terça-feira, 24, véspera de Natal, o ministério reconheceu a situação de emergência em duas cidades do Ceará afetadas por desastres.
A cidade de Aiuaba, localizada a 417,35 km de Fortaleza, no Sertão dos Inhamuns, obteve o reconhecimento devido à seca. Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em razão da estiagem. Após o reconhecimento, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.
Conforme o ministério, cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil.
Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o valor a ser liberado.
Estado tem 29 municípios em situação de emergência
O Ceará tem 29 municípios com situação de emergência reconhecida junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional. Do total, 22 por estiagem e sete pelo acometimento da seca.
Dados constam no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), consultado neste domingo, 29.
Na terça-feira passada, 24, véspera de Natal, o ministério reconheceu a situação de emergência em duas cidades do Ceará afetadas por desastres.
O município de Aiuaba, localizado a 417,35 km de Fortaleza, no região do Sertão dos Inhamuns, obteve o reconhecimento devido à seca. Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em razão da estiagem. Após o reconhecimento, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.
Conforme o ministério, cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil.
Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o valor a ser liberado.
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