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Após receber R$ 16 milhões do Ministério da saúde, IJF fará chamamento para repactuar dívidas
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Após receber R$ 16 milhões do Ministério da saúde, IJF fará chamamento para repactuar dívidas

Prioridade da gestão e da nova superintendente da unidade é solucionar desabastecimentos de insumos básicos
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RIANE Azevedo é a nova superintendente do IJF (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS RIANE Azevedo é a nova superintendente do IJF

A Prefeitura de Fortaleza recebeu mais R$ 16 milhões do Governo Federal no dia 30 de dezembro para arcar com as dívidas do Instituto Doutor José Frota. O valor é somado aos R$ 9,6 milhões já recebidos do Ministério da Saúde (MS) em 9 de dezembro.

Em solenidade de posse da nova superintendente da unidade no início da tarde dessa quinta-feira, 2, o prefeito Evandro Leitão (PT) afirmou que fará um chamamento de fornecedores para repactuar dívidas do Instituto. Os valores pendentes chegam a R$ 100 milhões.

“Nós vamos iniciar nas próximas horas esse chamamento, essa repactuação de dívidas. E também um diálogo com o governador Elmano, no sentido de que ele também possa nos ajudar para que a gente possa trazer a viabilidade financeira deste equipamento”, disse.

Os recursos recebidos em 30 de dezembro são oriundos do bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde, do Fundo Nacional de Saúde.

Os valores serão distribuídos conforme avaliação da secretária municipal da Saúde, Socorro Martins, e de uma força-tarefa implementada para sanar a crise no IJF. “Dívida não falta. Temos dívidas aqui com fornecedores, com cooperativas, com profissionais da saúde. Nós temos que utilizar a nossa capacidade de diálogo, de pactuação, porque nós temos que pactuar com essas com todos esses entes”, afirmou o prefeito.

Prioridade é solucionar desabastecimento

Riane Azevedo, nova superintendente do IJF, explicou que a primeira questão a ser tratada pela força-tarefa é o desabastecimento de insumos básicos.

Antes do Natal, as dívidas com os fornecedores de alimentação para os pacientes, segundo ela, foram atualizadas. Profissionais do hospital chegaram a protestar devido à falta de comida no dia 12 de dezembro. “O abastecimento está sendo feito. Eles [pagamentos] estão em dia, então eles têm que fornecer conforme o contrato que foi assinado com eles. O que a gente vai fazer agora é uma vigilância diária para ver se as seis refeições que devem ser feitas pelo paciente estão sendo cumpridas”, relatou a superintendente.

Também foi articulada com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) a doação de medicamentos e insumos médico-hospitalares para a unidade. Uma parte dos R$ 690 mil em insumos foi entregue no dia 30 de dezembro e a outra nesta quinta-feira, 2.

A superintendente não cravou um prazo específico para a resolução da crise financeira. “Se vão ser seis meses ou um ano, não sei. A gente precisa repactuar e ver o que a gente tem na realidade, quais são os problemas. Dependendo da minha vontade, é o quanto antes”, afirmou.

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