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Reforma da Praça do Dragão do Mar é paralisada
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Reforma da Praça do Dragão do Mar é paralisada

|Transtorno| Nova construtora deve ser contratada para continuar o serviço até fevereiro
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O investimento para as obras no entorno é de R$ 5,16 milhões  (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES O investimento para as obras no entorno é de R$ 5,16 milhões

A reestruturação da praça Almirante Saldanha, localizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, está paralisada desde o último mês de dezembro, após a Secretaria de Obras Públicas do Ceará (SOP) encerrar o contrato com a empresa que executava a reforma. De acordo com a pasta, a decisão foi tomada mediante avaliação do andamento da obra, que tinha apenas 12% de execução após cinco meses de trabalho.

Parceria entre a SOP e a Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), a reforma foi iniciada em julho de 2024 como projeto para revitalizar o espaço de encontros situado no Complexo Dragão do Mar.

A revitalização foi dividida em quatro etapas, sendo elas a demolição dos equipamentos existentes, conformação e compactação do piso e instalações elétricas, concretagem do novo piso e, por fim, instalação de lixeiras, bancos e luminárias, além da pintura do meio-fio.

Dentre essas, apenas a primeira fase foi concluída, na qual foram realizados os serviços de demolição, remoção de entulhos e sistemas de drenagem. Questionada sobre a continuidade da reestruturação, as pastas afirmaram em nota conjunta que uma nova licitação está em andamento para a escolha da nova executora, e que esperam dar seguimento à reforma em fevereiro, com entrega até o fim do ano.

Quem frequenta o local afirma ter observado a movimentação, ainda que tímida da obra, e atesta que os trabalhos não ultrapassaram as fases iniciais durante os cinco meses em que a empresa esteve à frente dos serviços.

"Mais de remoção mesmo. Por exemplo, a parte da quadra que começaram a tirar algumas coisas, as grades… a sensação que eu tinha era de abertura de espaço para um andamento maior da obra. Retirada de bancos, amontoados de areia, então eram coisas pontuais", lembra Leonel Oliveira, 40, que costuma levar o filho para visitar o Centro Dragão do Mar.

O POVO esteve no canteiro de obras durante a manhã de ontem, 9, e presenciou a ausência de trabalhadores na obra. Em paralelo à movimentação no Centro Dragão do Mar, que segue com atividades, mesmo durante a reforma, a Praça dá claros sinais de um trabalho interrompido, com tijolos empilhados e montes de areia espalhados pelo logradouro.

Em pouco mais de duas horas, O POVO presenciou diversos visitantes que se frustraram com o que viram no Complexo. Entre moradores da Capital e turistas, os visitantes afirmavam esperar mais atrações no espaço cultural, que contava com a praça como um de seus atrativos.

Para Elaine Marinho, a visita que havia sido programada como um entusiasmante programa em família com o filho Guilherme, ficou aquém do esperado, e não honrou nem de perto as memórias que ela guarda de dez anos atrás do Dragão.

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