Janeiro de 2025 ocupa a nona posição no ranking de maior armazenamento das represas do Ceará para o mesmo período, de acordo com dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Dos 157 reservatórios no Estado, o armazenamento atual atingiu cerca de 44%. O volume registrado supera todos desde 2014, que pontuou apenas 28%. Por sua vez, 2013 marcou 45%.
A comparação foi feita com base no primeiro mês do ano a partir de 2003, ou seja, dos últimos 22 anos. Entretanto, o maior nível continua sendo o de 2010. Por outro lado, 2025 também ultrapassou o percentual de 20% e 36% de 2003 e 2004, respectivamente.
Castanhão, Orós e Banabuiú, os principais açudes do Ceará, seguem a tendência. A análise foi feita sob informações do portal hidrográfico da Cogerh e da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
A maior barragem da América Latina, o Castanhão — localizado na bacia Médio Jaguaribe, no município de Alto Santo — teve nesta quarta-feira, 29, a cota de 89 metros, o volume em hectômetro de 1,8 milhão (na porcentagem, contabiliza 27%). A sua capacidade total é de cerca de 6 milhões de hm³. Os níveis do percentual foram de 19%, 23% e 27%, respectivamente, no primeiro mês dos anos de 2023, 2024 e 2025.
Orós da cidade homônima, na bacia Alto Jaguaribe, no dia 29 mostrou cota de 196 metros, o volume em hectômetro de 1,1 milhão ou 58% da capacidade total de 1,9 milhão de hm³. a percentagem apresentada foi de 43%, 52% e 58% nos moldes respectivos do primeiro mês do ano de 2023 a 2025.
Já em Banabuiú, na cidade e na bacia de mesmo nome, os levantamentos para a mesma data computaram a cota de 129 metros, volume de 547 hm3 — 35% —, tendo o limite de 1,5 milhão de hm³. Em janeiro de 2024, o nível que era anteriormente de 9% subiu para 36%, estabilizando em 35% de percentual na mesma ocasião anual.
Nesta quarta-feira, 29, 11 açudes estão sangrando: Arrebita, em Forquilha; Carmina, em Catunda; Forquilha, no município homônimo; Jenipapo, em Meruoca; Caldeirões, em Saboeiro; Gerardo Atimbone, em Sobral; Patos, em Sobral; Santo Antônio de Aracatiaçu, em Sobral; São Pedro Timbaúba, em Miraíma; Do Batalhão, em Crateús; e Sucesso, em Tamboril.
Em paralelo, 33 açudes estão inferiores a 30%, incluindo o Castanhão. As bacias mais afetadas foram Alto Jaguaribe, Banabuiú, Médio Jaguaribe e Sertões de Crateús.
Segue, abaixo, a lista completa com os açudes e as cidades, respectivamente
Açudes com reservatório abaixo de 30%
> Bonito, em Ipu
> Farias de Sousa,
em Nova Russas
> Broco, em Tauá
> Facundo,
em Parambu
> Favelas, em Tauá
> João Luís,
em Araripe
> Poço da Pedra,
em Campos Sales
> Várzea do Boi,
em Tauá
> Cedro, em Quixadá
> Cipoada,
em Morada Nova
> Jatobá, em Milhã
> Pedras Brancas,
em Quixadá
> Pirabibu,
em Quixeramobim
> Trapiá II,
em Pedra Branca
> Salão, em Canindé
> Sousa, em Canindé
> Amarelas,
em Beberibe
> Cocó, em Fortaleza
> Pompeu Sobrinho, em Choró
> Adauto Bezerra,
em Pereiro
> Castanhão,
em Alto Santo
> Figueiredo,
em Alto Santo
> Madeiro, em Pereiro
> Nova Floresta,
em Jaguaribe
> Potiretama,
em Potiretama
> Atalho,
em Brejo Santo
> Jenipapeiro II,
em Baixio
> Quixabinha,
em Mauriti
> Barra Velha,
em Independência
> Colina, em Quiterianópolis
> Cupim, em Independência
> Flor do Campo, em Novo Oriente
> Jaburu II, em Independência