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Chefe de facção teria oferecido R$ 100 mil para que policiais não efetuassem cumprimento de mandado
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Chefe de facção teria oferecido R$ 100 mil para que policiais não efetuassem cumprimento de mandado

R21 foi preso pelos policiais civils da Draco, que cumpriram o mandado de prisão, além de efetuar o flagrante por crimes de posse de arma de fogo com identificação suprimida, receptação de arma apreendida, corrupção ativa e resistência
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Apreensão de arma de fogo, munição e entorpecentes por meio dos policiais civis da Draco  (Foto: divulgação/PC-Ce)
Foto: divulgação/PC-Ce Apreensão de arma de fogo, munição e entorpecentes por meio dos policiais civis da Draco

Rian Sousa Costa, conhecido como R21, foi preso por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). O caso foi registrado na última semana, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). 

O acusado teria oferecido R$ 100 mil para que os agentes de segurança não cumprissem o mandado de prisão. Rian foi preso e além do cumprimento do mandado os policiais efetuaram o flagrante por crimes de posse de arma de fogo com identificação suprimida, receptação de arma, corrupção ativa e resistência.

Conforme a Polícia Civil, a Draco realizou uma investigação e localizou o homem em uma residência na zona rural de São Gonçalo do Amarante. Rian é apontado como chefe de grupo criminoso e estava com uma arma de identificação suprimida e munição de calibre restrito. O mandado em aberto contra o indivíduo era relacionado a um crime de homicídio. 

Conforme a audiência de custódia obtida pelo O POVO, o valor oferecido aos policiais foi de R$ 100 mil. "A prova da materialidade e indícios de autoria são incontroversos, na medida em que a arma foi encontrada com o preso no momento do cumprimento do mandado de prisão, sem prova da origem
lícita, oportunidade em que teria sido oferecido o valor de R$ 100 mil reais para que os agentes não cumprissem com o mandado, no mesmo contexto houve a apreensão da maconha", informa o documento. 

Conforme o relatório policial, o autuado faz parte da organização criminosa Comando Vermelho e teria a função de homicida de desafetos. Ele também possui antecedentes criminais e estava com mandado de prisão em aberto pela Vara do Júri da Comarca de Caucaia.  

O juízo homologou a prisão em flagrante, converteu em preventiva e autorizou a análise e extração de dados do aparelho celular do acusado. 

 

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