A família ainda questiona "como" uma bala atingiu a filha dentro de um condomínio. Seis dias após o caso, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) fez a reconstituição da cena do crime no local.
Ela foi atingida ao lado do palco onde uma banda contratada pelo residencial iria se apresentar após a queima de fogos, localizada entre a piscina e a quadra de esporte do local.
O pai de Ana Lia, baterista da banda, estava segurando a filha no colo quando o disparo atingiu sua cabeça. O último contato da família com as investigações ocorreu no final de março. Na ocasião, os agentes informaram que o caso estava em sigilo, que faltavam provas concretas e que não podiam revelar mais detalhes.
Segundo Fagner, a perícia apontou que a principal hipótese era de que o disparo teria sido feito para cima e, em seguida, o projétil teria caído. "Na época, o laudo da perícia ainda estava sendo finalizado. Como a perícia já havia me adiantado no mesmo dia, provavelmente foi isso, mas o caso ainda estava sendo investigado", relatou.
O POVO entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta sexta-feira, 11, por e-mail, em busca de atualizações sobre a investigação, incluindo a origem do disparo e a possível identificação de um suspeito. A matéria será atualizada assim que o órgão responder.