As irmãs gêmeas Evellyn Gislene e Evellyn Castro, entre 2017 e 2018, influenciadas por movimentos sociais na internet, resolveram estudar sobre o veganismo e o vegatarianismo. Depois disso, vem uma mudança no estilo de vida.
Elas contam que durante uma tarde no shopping, enquanto comiam um hambúrguer, perceberam que aquilo não estava mais fazendo sentido, então decidiram ser vegetarianas. No começo, elas foram tirando gradualmente algumas carnes da dieta, logo, já sentiram a diferença positiva em sua vida. "Com a retirada da proteína, é preciso entender quais os nutrientes que o seu corpo precisa e fazer a substituição correta", reflete Evellyn Castro.
Para a nutricionista especialista em nutrição vegetariana, Sara Ortins, o veganismo é um modo de viver baseado em um posicionamento ético e político que vai muito além do aspecto da alimentação, não utilizando nada derivado de animais. "Já o vegetarianismo diz respeito somente a alimentação, podendo ser classificado em "vegetarianismo estrito" — que exclui qualquer alimento de origem animal — e "ovolactovegetarianismo", que elimina carnes, mas ainda consome ovos, leite e derivados. Existem também os "ovovegetarianismo" e o "lactovegetarianismo", explica.
Ela também ressaltar que é preciso evitar produtos industrializados, especialmente produtos que "imitam" carnes de origem animal, que em sua maioria pode ser tão prejudicial quanto os produtos de origem animal, por serem ultraprocessados, com muitos aditivos e conservantes.
"Quanto mais natural e diversificada for a alimentação vegetal, mais saudável será. É preciso atentar para o volume da refeição, procurar sempre compor as refeições com os diversos grupos alimentares", aconselha.