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Novas tecnologias diminuem os efeitos colaterais de tratamento
Ciência e Saúde

Novas tecnologias diminuem os efeitos colaterais de tratamento

| Cirurgia robótica | Oferece maior estabilidade e segurança, com benefícios para a recuperação do paciente
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Para além dos métodos tradicionais, novas abordagens menos invasivas, diminuem os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer de próstata e já estão em circulação no mercado. Um exemplo é a cirurgia robótica, que recebe o nome de "cirurgia laparoscópica robô assistida".

"Esse método surge com o intuito de facilitar procedimentos mais complexos, permitindo ao cirurgião um melhor desempenho. Ela é uma cirurgia laparoscópica minimamente invasiva, que leva menos cortes, menos sangramento e menos dor", explica o médico Diego Capibaribe, médico urologista, especialista em cirurgia robótica.

Segundo ele, a cirurgia robótica se destaca das cirurgias convencionais pela maior estabilidade na visualização, além de ser mais segura com diversos benefícios para a recuperação do paciente.

"A cirurgia é realizada com o médico no console, controlando pinças virtuais com uma visualização em 3D. O seu principal benefício é a melhora rápida do paciente", pontua.

Paulo Gois é aposentado e realizou a cirurgia robótica em 2019."Eu tinha costume de fazer exames periódicos, pois o meu pai teve câncer de próstata e procurou se cuidar muito tardiamente. Em 2012 foi detectado uma leve alteração no meu PSA, mas nada a se preocupar. Com o tempo, o quadro foi se agravando e, em 2019, por indicação de um amigo meu, eu conheci o dr Diego e novo método de cirurgia, que acabei realizando em 2019", conta. Paulo conta que não usou nenhum medicamento e até agora não apresentou sequelas. "Meu PSA hoje é bem pequenininho", detalha.

Este tipo de procedimento ainda não é tão acessível. "O cenário caminha para facilitar esse método, alcançado todos que precisam, com preços menores em alguns planos de saúde e com a sua disponibilização no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, no Ceará, existem quatro robôs em atividade, um deles sendo no Instituto do Câncer (único, até o momento, no Norte e Nordeste que atende pacientes do SUS), finaliza.(Rafael Santana/Especial para O POVO)

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