A Polícia Federal, o Ministério Público Eleitoral (MPE), a Polícia Civil e a Polícia Militar do Ceará cumpriram, na véspera das eleições, 32 mandados de busca para reprimir crimes eleitorais no Ceará. As ações visam o combate das práticas ilícitas que comprometem a legitimidade das votações de 2024. Foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos.
Em Jucás (a 421,32 km de Fortaleza), a Polícia Federal deflagrou uma operação para coletar provas de um suposto crime de corrupção eleitoral. As denúncias eram acompanhadas de vídeos que apontavam um vereador oferecendo dinheiro em troca de votos. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na ação.
No município de Crateús (a 355,07 km) foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão para apurar crimes eleitorais e abuso de poder econômico durante a campanha. Houve apreensão de celulares e documentos.
Já em Quixadá (169,61 km) houve operação da PF, Ministério Público Eleitoral, Polícia Militar e Polícia Civil. O objetivo foi combater a corrupção eleitoral. As ações envolveram um candidato a vereador e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Maracanaú (25,49 km) registrou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão para investigar suspeita de compra de votos.
Em Acopiara (350,93 km) foram duas ações para combater a coação eleitoral. Houve apreensão de aparelhos celulares.
Por fim, em Paracuru (90,61 km) foi deflagrada a operação Mayor, com o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão. As ações visam investigar crimes de corrupção eleitoral, compra de votos e distribuição irregular de combustível e abuso de poder econômico.
De acordo com a nota da Polícia Federal, as operações reafirmam o compromisso da PF com a proteção do processo eleitoral. Os esforços para garantir a legitimidade do pleito foram intensificados e há um canal denominado Comunica PF para que as denúncias sejam realizadas pela Internet.