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Pague Menos reporta prejuízo líquido de R$ 23,1 mi no primeiro trimestre
Economia

Pague Menos reporta prejuízo líquido de R$ 23,1 mi no primeiro trimestre

| Balanço financeiro| Já a receita bruta da companhia ficou em R$ 3 bilhões, alta de 10% ante igual período de 2023
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A rede de farmácias Pague Menos conta com 1.654 lojas no País (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR A rede de farmácias Pague Menos conta com 1.654 lojas no País

A rede cearense de farmácias Pague Menos S.A encerrou o primeiro trimestre com receita bruta de pouco mais de R$ 3 bilhões, alta de 10% ante igual período de 2023. Apesar disso, a companhia reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 23,1 milhões no período.

Os dados fazem parte do balanço financeiro da empresa, divulgado nesta segunda-feira, dia 6, que aponta ainda que o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 77,5%, para R$ 96,9 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 1,2 ponto percentual, para 3,1%. 

No documento, a Pague Menos contextualiza que o prejuízo líquido de R$ 23,1 milhões ocorre em razão do atual nível de endividamento e das altas taxas de juros que seguem pressionando o resultado líquido da companhia.

O nível de endividamento no primeiro trimestre, medido pela razão da dívida líquida e EBITDA ajustado, foi de 2,6x. Um incremento de 0,1x em relação ao quarto trimestre de 2023. 

“É importante destacar que a sazonalidade do primeiro trimestre impacta negativamente de três formas o resultado líquido: menor margem bruta relacionada ao mix de vendas e calendário promocional; menor alavancagem operacional, devido à defasagem inflacionária e menos dias úteis de venda; e maiores despesas financeiras, por conta do consumo de caixa no período de pré-alta. Sendo assim, é pertinente esperar que os resultados dos próximos trimestres tendem a ser mais positivos”.

Integração das duas bandeiras

O documento mostra também que, quando se trata da receita bruta da companhia, 82% do resultado foi gerado pela Pague Menos e 18% pela Extrafarma. Além disso, a margem bruta foi de 29,2%, com uma leve expansão de 0,1 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.

A venda mensal média por loja atingiu R$ 628 mil nos três primeiros meses deste ano, sendo R$ 657 mil no portfólio Pague Menos e R$ 522 mil em Extrafarma.  O crescimento nas vendas mesmas lojas consolidado foi de 9,6% no trimestre, sendo 8,5% no portfólio de lojas Pague Menos e 15,1% na marca Extrafarma.

Já os canais digitais registraram vendas de R$ 416 milhões no trimestre, um crescimento de 32,3% ano a ano. A base de clientes ativos totalizou 20,9 milhões de clientes. Aumento de 4,9%.

"Em pouco tempo, o plano de integração tem resultado em forte convergência operacional, com métricas como ruptura de estoques, amplitude de sortimento e participação de canais digitais equivalentes em ambas as bandeiras. O efeito dessa convergência operacional nas vendas é gradual e vem se refletindo em uma progressiva redução no gap de vendas entre as duas operações, que caiu de 30% antes da aquisição para 20% no 1T24".

No trimestre, foram realizadas 29 inaugurações e 7 fechamentos. Com isso, a companhia encerrou o período com 1.654 lojas.

De janeiro a março deste ano foram desembolsados R$ 12,1 milhões em investimentos. Valor 68% menor no comparativo com igual período do ano anterior. O que segundo a companhia decorre da estratégia de “maior priorização em preservação de caixa e ciclo de desalavancagem financeira”.

“Importante destacar que, apesar de termos inaugurado 29 novas lojas no trimestre, a maior parte do capex relacionado às aberturas foi investido no ano anterior, seguindo o cronograma de construção das lojas”.

 

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