Nas discussões em torno das melhores práticas de compliance no setor público, os bancos são sempre exemplos positivos no Brasil, mas o Banco do Nordeste (BNB) se destaca neste sentido. A análise é do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo.
O ministro esteve em Fortaleza nessa sexta-feira, 7, para participar da abertura do VII Fórum de Integridade do BNB. O evento reuniu empregados do banco, além de empresários e servidores públicos de outros órgãos.
O tema central foi "Média e alta gestão: ponte ou muro à Governança Corporativa". E, nessa linha, o ministro destaca que é importante alinhar um comportamento de compliance enraizado na cultura que reproduza ações de integridade no comportamento, de correção.
"O Brasil e o mundo caminham exatamente para atender a necessidade de ter boas práticas, práticas íntegras e honestas. E os bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste sempre tiveram cuidado em fazê-lo. E o BNB para mim é uma fonte inspiradora (neste tema)", afirma.
O ministro enfatizou ainda a gestão do BNB na sua missão de promover o desenvolvimento regional, como na gestão dos fundos, "praticando essas boas maneiras e otimizando cada centavo", acrescentou o ministro que recebeu comenda especial em homenagem à sua trajetória pública.
Na oportunidade, o presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou a função pública do banco e sua obrigação de agir com transparência na prestação de contas sobre sua atuação. Ele ainda enfatizou que o BNB busca levantar a discussão em favor do controle, da transparência e integridade nas relações institucionais.
"Como banco público, temos o dever de prestar contas com a sociedade e a tarefa constitucional administrar os fundos e diminuir desigualdades. Tudo isso passa por uma série de fatores que nos faz trabalhar pautados pela ética, integridade e transparência, dialogando com quem nos fiscaliza, tanto o TCU quanto a Controladoria Geral da União (CGU)", diz.
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Órgão que atua diretamente com a fiscalização das entidades públicas federais, como o BNB, a CGU marcou presença no evento por meio de sua secretária executiva, Eveline Martins Brito.
Em sua participação, ela destacou que o objetivo principal de ter um ambiente íntegro no serviço público, em que as pessoas se sintam seguras, requer o esforço em efetivamente adotar e garantir a implementação de regras de controle.
"Os bancos públicos são fundamentais na implementação das políticas sociais e de desenvolvimento e o BNB tem uma função social muito importante. Promover um evento levando informações e gerando um alinhamento em relação à área de controle interno e controle social é fundamental."