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Alvoar tem planos de expandir marcas no Nordeste e em Minas Gerais
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Alvoar tem planos de expandir marcas no Nordeste e em Minas Gerais

|ESTRATÉGIA| Grupo que reúne as marcas Betânia, Yobem e Camponesa aposta na criação de novos centros de distribuição nos estados em que atua
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Bruno Girão, CEO da Alvoar Lácteos, durante lançamento da ampliação da fábrica de Morada Nova (Foto: Luciano Alves/Divulgação)
Foto: Luciano Alves/Divulgação Bruno Girão, CEO da Alvoar Lácteos, durante lançamento da ampliação da fábrica de Morada Nova

A Alvoar Lácteos, dona de marcas como Betânia, Yobem e Camponesa, pretende expandir sua participação nos mercados do Nordeste e de Minas Gerais com a criação de novos centros de distribuição. A declaração foi dada com exclusividade ao O POVO pelo CEO do grupo, Bruno Girão.

“Nós continuamos com plano de expansão, abrindo mais centros de distribuição, servindo o nosso cliente varejista com o melhor serviço e mais portfólio. E também temos um grande negócio em Minas Gerais. A Alvoar, com a marca Camponesa, é líder em Belo Horizonte e a gente também tem planos de expandir a nossa participação naquele estado, que é o maior produtor de leite do Brasil”, detalhou Girão.

O executivo embasa parte de seu prognóstico de expansão no cenário macroeconômico atual. “A gente está bem otimista com o ano de 2024. A condição de salário das pessoas tem aumentado a renda média do consumidor. A gente tem visto os índices de satisfação e de intenção de compra também subindo. Em economia, as pessoas precisam estar mais animadas e, depois, isso se transforma em consumo”, avaliou.



O CEO da Alvoar pondera, contudo, que no caso específico do leite, “os preços tiveram deflação no ano passado. A gente espera que esse ano os preços voltem a subir um pouco. Ele destaca, ainda, que o consumidor tem buscado produtos com mais alto teor de proteína”. Atualmente, conforme Girão, o grupo detém 44% de participação no mercado de leite longa vida, 30% no mercado de leite em pó na região e 20% no de iogurte da região Nordeste.

Por fim, Bruno Girão avalia que o mercado de laticínios brasileiro deve ser impactado pelos reflexos das enchentes de proporções históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. “É difícil de perceber ainda qual será o impacto, mas a gente já vê isso refletido nos preços. Então, é isso o que se espera, mas não se sabe a dimensão desse impacto”, pontua.

“O Rio Grande do Sul está entre os três estados que mais produzem leite. Então, uma tragédia daquela afetou toda a produção. Não foi exatamente na área mais produtora de leite, mas de uma certa maneira impacta”, conclui.

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