Logo O POVO+
Cid perde a cabeça, xinga Jaques e deixa o plenário do Senado nervoso
Economia

Cid perde a cabeça, xinga Jaques e deixa o plenário do Senado nervoso

O senador ficou nervoso durante a votação do Marco Regulatório do hidrogênio de baixo carbono e vociferou para o líder do governo, que tentou contemporizar
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
SENADOR Cid Gomes presidiu Comissão Especial do Hidrogênio Verde (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Foto: Roque de Sá/Agência Senado SENADOR Cid Gomes presidiu Comissão Especial do Hidrogênio Verde

O senador Cid Gomes discutiu com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), logo após a aprovação do texto-base que regulamenta a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil.

Após a discussão do tema e aprovação da matéria por unanimidade, Cid se aproximou de Jaques Wagner, apontou o dedo e o xingou. “Você é um escroto! Duas palavras! Não tinha acordo? Cadê o acordo?”, vociferou.

A cena foi presenciada pelos senadores Flávio Bolsonaro e Otto Alencar, ambos confirmaram o ocorrido. O clima, que era tranquilo no plenário, pesou. Jaques saiu chateado e contou para os assessores o que ocorreu.

O POVO questionou o líder do governo, que desabafou. “Ele fica nervoso e não consegue se controlar. Aí, acontece isso”.

Ao ser perguntado se ficou chateado e se a relação continua, o baiano disse que não carrega rancor de ninguém. “Eu fico tranquilo. Aqui, às vezes, os ânimos ficam aflorados, mas está tudo certo. Converso com ele depois”, contemporizou.

Cid ficou nervoso após a emenda 24, protocolada por ele, não ser incluída no texto. Ele e Otto fizeram acordo, mas não houve inclusão no Projeto de Lei.

O senador saiu apressado para não perder o voo para Fortaleza. Sem muita conversa, disse que não está chateado e que a votação dos destaques, para ocorrer no início de julho, vai articular a aprovação dos pleitos dele e do Ceará.

“Não fiquei chateado. Está tudo nos destaques que vamos votar depois”, disse Cid antes de entrar no carro e ir para o aeroporto de Brasília.

Mais notícias de Economia

O que você achou desse conteúdo?