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Galípolo será anunciado em agosto na presidência do Banco Central
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Galípolo será anunciado em agosto na presidência do Banco Central

O anúncio deve ser realizado pelo presidente Lula, e a data foi sugerida por Roberto Campos e Fernando Haddad
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Galípo será anunciado em agosto na presidência do BC (Foto: FÁTIMA MEIRA/AE)
Foto: FÁTIMA MEIRA/AE Galípo será anunciado em agosto na presidência do BC

Considerado o principal cotado para substituir Roberto Campos Neto na Presidência do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo deve ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto.

A data para a divulgação de Galípolo, atual diretor de Política Monetária do banco, foi sugerida pelo próprio Roberto Campos, atual presidente do BC, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

As informações são do colunista do O GLOBO, Lauro Jardim. A justificativa é de que, se o anúncio fosse feito com antecedência demasiada, o poder no BC ficaria dividido muito antes do fim do mandato, dificultando uma boa transição.

No Banco Central, Galípolo integra a diretoria por indicação de Haddad. Passou para o cargo logo depois de já ter assumido como secretário executivo do Ministério da Fazenda (2023) neste terceiro mandato do governo Lula.

Vale lembrar que quando da sua entrada no cargo e estreia no Comitê de Política Monetária (Copom), coincidentemente houve a primeira queda, encerrando o ciclo de alta da Selic, que começou em março de 2021.

Em seu currículo, tem graduação em Economia (2004) e é mestre em Economia Política (2008), ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Já atuou como pesquisador sênior (2022) no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Também presidiu o Banco Fator (2017-2021) e manteve atuação como sócio-diretor na Galípolo Consultoria (2009-2022).

No setor público, ainda foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs (2008), da Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Estado de São Paulo, e chefe da Assessoria Econômica da Secretaria dos Transportes (2007), da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

Auxiliou ainda, em 2010, na construção do plano de governo de Aloizio Mercadante, hoje então presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No mercado, é visto como um heterodoxo moderado. Participou ativamente da equipe de transição do governo Lula, mas não é visto como alguém da bancada do PT pelo mercado, que já o via como substituto de Campos Neto.

Dentre os conceitos econômicos, defende o desenvolvimentismo, como o apoio do Estado na industrialização, e critica o teto de gastos.

Por outro lado, apoia privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs).

 

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