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Receita bruta do comércio cearense é a 3ª maior do NE
Economia

Receita bruta do comércio cearense é a 3ª maior do NE

| IBGE| Do total de trabalhadores, 211 mil estavam empregados no comércio varejista, 46,3 mil no setor atacadista e 24,8 mil com venda de veículos aponta Pesquisa Anual do Comércio
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Pesquisa do IBGE mostra que Ceará está em terceiro do Nordeste em receita bruta (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA Pesquisa do IBGE mostra que Ceará está em terceiro do Nordeste em receita bruta

Com R$ 149,2 bilhões, o Ceará é o estado que tem a terceira maior receita bruta no comércio do Nordeste. Estando atrás apenas da Bahia e de Pernambuco, segundo a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), que foi divulgada nesta quinta-feira, 25 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, referente a 2022, desse montante, o maior ganho foi observado no comércio varejista, com R$ 79,2 bilhões, seguido pelo atacado, com R$ 55,6 bilhões, e pelo de veículos, peças e motocicletas, com R$ 14,3 bilhões.

As empresas comerciais do Ceará ocuparam um total de 282,2 mil pessoas, que receberam R$ 6,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. A quantidade de trabalhadores foi maior do que o observado em 2019 (ano pré-pandemia).

Do total de pessoas ocupadas, 211 mil estavam empregados no comércio varejista, 46,3 mil no comércio por atacado e 24,8 mil no comércio de veículos.

Segundo a pesquisa, o número de cearenses atuando no comércio por atacado (43,6 mil) superou, neste ano, o patamar do número de registrado em 2014 (42,9 mil), que figurava como o maior da série histórica iniciada em 2007.

Em contrapartida, no segmento varejista, o número de pessoas ocupadas no Estado passou por redução, com 221,7 mil em 2021 para 221 mil em 2022. Porém, continua como área que emprega mais (74,8%).

Já o rendimento médio de cada trabalhador foi de cerca de 1,5 salário mínimo (s.m.). Os maiores salários eram pagos pelo segmento de atacado (1,9 s.m.), valor que se manteve estável. Porém, o de veículos e o varejista tiveram redução no salário médio, que passou de 1,9 para 1,7 s.m. e 1,3 para 1,2 s.m., respectivamente.

Além disso, em relação ao número de Unidades Locais (ULs) comerciais, houve decréscimo de 27,5% entre 2013 e 2022, com uma diminuição de 14.587 empresas. Dessa forma, a média de pessoas por ULs passou de 5,9 em 2013 para 6,7 em 2022.

Na divisão entre os segmentos a quantidade varia, no comércio atacado a média é 7,9 pessoas, no de veículos 6,6 e no de varejo 6,5.

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