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Sabatina de Galípolo no Senado está prevista para dia 10 de setembro
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Sabatina de Galípolo no Senado está prevista para dia 10 de setembro

| Banco Central | Confirmação da indicação de Galípolo mexeu ainda com o mercado. Ontem Ibovespa renovou recorde
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GABRIEL Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, substituirá Roberto Campos Neto (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil GABRIEL Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, substituirá Roberto Campos Neto

O Governo Federal articula duas possíveis datas para a sabatina de Gabriel Galípolo: 3 ou 10 de setembro. O mais provável é que seja dia 10 de setembro, com a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) de manhã e votação no plenário logo depois. As informações foram apuradas pelo O POVO.

As conversas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ocorreram ontem, comandadas pelos líderes do governo Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Jaques Wagner (PT-BA). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também já tinha adiantado a Pacheco a vontade de ter a confirmação da indicação antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

A confirmação de que Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, substituirá Roberto Campos Neto na Presidência da autarquia em 2025 se deu ontem.

No mercado, a notícia deu impulso ao Ibovespa do meio para o fim da tarde. Até então, o índice da B3 orbitava a estabilidade na sessão, indeciso entre ganho e perda, e a definição levou os investidores a compras na B3, conduzindo o Ibovespa a novos recordes no intradia como no fechamento, agora na casa de 137 mil pontos.

"A definição do nome traz previsibilidade. Obviamente as próximas falas do Galípolo serão ainda mais monitoradas, com peso cada vez maior. Ele já vinha se posicionando de forma mais positiva com relação à Selic e inflação", observa o economista Paulo Henrique Duarte, da Valor Investimentos.

"Daqui até a posse, é que as declarações de Galípolo farão mais preço. De certa forma, veio a confirmação de um nome que já era esperado pelo mercado - é um desfecho que já vinha sendo precificado, não surpreende", diz Felipe Castro, sócio da Matriz Capital. "Ironicamente, ele deve assumir no momento em que o desajuste fiscal do governo deve levar os juros a retomar trajetória de alta, com consenso do mercado apontando Selic ao redor de 12%", acrescenta. (Com Agência Estado) 

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