O Ceará é o quinto maior mercado de sorvetes do Brasil e segundo maior do Nordeste, conforme indica pesquisa qualitativa realizada pela Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete).
A produção de sorvetes e similares no Estado corresponde a 5,6% do total fabricado no País. A liderança fica com São Paulo, que tem participação de 20%, seguido por Minas Gerais, 9,87%; Rio de Janeiro, 9,73%, e Bahia, com 6,67%.
O dado positivo do Ceará, entre outros números, foram ressaltados em evento de abertura da 5ª Exposorvetes Ceará, pelo Sindicato das Indústrias de Sorvetes do Estado do Ceará (Sindsorvetes).
De acordo com o presidente da entidade, Edgard Segantini Júnior, “o mercado está bem aquecido. E, neste contexto, temos trabalhado na qualidade e no treinamento, além de utilizar tecnologia de última geração. O empreendedor cearense tem se esforçado muito para que isso ocorra”.
O próprio dirigente classista, que é também CEO da Frosty, cita o exemplo da empresa como um case de sucesso cearense, que está se expandido para além das divisas estaduais. Hoje, a companhia está presente em seis estados, com três marcas, 93 lojas próprias. Além dos sorvetes e outros tipos de gelados, o grupo tem trabalhado com polpas de frutas e produtos destinados às pessoas com restrições alimentares, tais como ao açúcar e à lactose.
Falando de números nacionais, o que chama atenção foi a expansão no consumo médio de sorvetes e similares que passou de pouco mais de 5 litros para 9,1 litros. Desse total, cerca de 6 litros são do sorvete propriamente dito e 3,1 litros de picolés.
O público de baixa renda, que ganha até 2 salários mínimos é o que mais consome gelados, representando 56% desse mercado. A faixa etária que mais compra sorvetes, picolés e produtos semelhantes têm entre 25 e 34 anos, 25,2%.
Entre os consumidores, 63,07% consome de 1 a 5 picolés por semana e 45,47% consome entre 100 ml e 500 ml de sorvetes por semana.
Gasto
Metade dos consumidores de sorvete gastam de R$ 20 a R$ 50 por semana