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Setor de serviços do Ceará tem o 3º maior crescimento do Brasil
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Setor de serviços do Ceará tem o 3º maior crescimento do Brasil

Com um avanço de 1,3%, o Estado ficou atrás apenas do Mato Grosso (2,1%) e do Amazonas (2%)
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CEARÁ foi na contramão do Brasil e cresceu no setor de serviços (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE CEARÁ foi na contramão do Brasil e cresceu no setor de serviços

O Ceará apresentou o terceiro melhor resultado do Brasil no volume de serviços em agosto ante o mês anterior, com um avanço de 1,3%. O Estado ficou atrás apenas do Mato Grosso (2,1%) e do Amazonas (2%). Quando comparado com agosto de 2023, o crescimento foi de 2,7%.

O resultado representou um aumento de 1,5 ponto percentual (p.p.) em relação a julho e de 1,7 p.p. se comparado com o índice nacional.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação aos últimos 12 meses, o resultado também foi positivo, com alta de 1,2%, assim como no acumulado do ano (0,8%).

Já no que concerne ao índice de receita nominal, foi constatada uma alta de 1,7% na comparação mensal e de 8,7% ante o igual mês do ano anterior.

Sobre as atividades de divulgação, em agosto, apenas uma decresceu, os serviços profissionais, administrativos e complementares, que diminuiu 0,7% no período.

Em contrapartida, as outras cinco atividades apresentaram crescimento, com destaque para os serviços prestados à família, que teve um aumento de 9,9%, sendo o maior responsável pelo avanço do setor que ocorreu no mês.

Confira as demais altas:

  • Serviços de informação e comunicação: 7,6%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 1,3%
  • Outros serviços: 1,2%

Ceará tem o quinto melhor resultado do Brasil no turismo ante 2023

Com um crescimento de 6,3%, as atividades turísticas do Ceará tiveram o quinto maior crescimento do País em agosto se comparado com igual mês do ano anterior. O resultado foi 3,7 p.p. maior do que o registrado nacionalmente.

Também houve alta no acumulado do ano, com 1,1%. Entretanto, na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, julho, houve queda de 0,3%. Já, em relação aos últimos doze meses a retração foi de 3,6%.

Quanto ao indicador de receita nominal de atividades turísticas, o mês de agosto teve um resultado estável (0%) ante julho.

Porém, em relação a igual mês de 2023 e os acumulados do ano e de 12 meses houve crescimento de 14,5%, 10,2% e 6,4%, respectivamente.

Cenário nacional

O volume de serviços prestados no País, em agosto, voltou a apresentar uma variação negativa após dois meses de crescimento, com uma baixa de 0,4% na comparação com julho.

O resultado ocorreu após o setor ter apresentado um avanço de 1,6% de junho para julho, o ponto mais alto da série histórica iniciada em dezembro de 2022.

Em contrapartida, na comparação contra agosto de 2023, o volume de serviços cresceu 2,7%. O Avanço também foi observado no acumulado do ano ( 2,7%) e no indicador dos últimos 12 meses (1,9%).

O decréscimo no volume de serviços de julho para agosto de 2024 foi acompanhado por duas das cinco atividades de divulgação investigadas. A atividade de informação e comunicação recuou 1%, devolvendo parte do ganho de 3,7% acumulado nos meses de junho e julho, resultado influenciado, principalmente, pelo recuo dos serviços audiovisuais (-6.6%).

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, enfatiza que “a queda da receita dos cinemas está relacionada ao fato de julho ter sido um mês de recesso escolar e ir ao cinema é um programa bem comum nessa época do ano. Assim, tivemos uma queda nas receitas das salas de cinema em agosto frente a julho”.

A outra retração veio dos transportes (-0,4%), segunda queda seguida, acumulando uma perda de 2%. O recuo foi influenciado, principalmente, pelo transporte aéreo (-4%).

Em contrapartida, outros serviços (1,4%) e serviços prestados às famílias (0,8%) registraram avanços. Já o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (0%) ficou estável em agosto.

Na comparação entre agosto de 2024 e agosto de 2023, o avanço de 2,7% foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação. A maior contribuição veio do setor de informação e comunicação (6,9%).

Já no índice acumulado de janeiro a agosto de 2024, comparado com igual período de 2023, o crescimento ( 2,7%) contou também com a alta de quatro das cinco atividades. As contribuições mais relevantes ficaram com os ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%); e de informação e comunicação (5,8%).

Em relação ao resultado regional, na passagem de julho para agosto, 20 das 27 unidades da federação (UFs) tiveram queda na receita real de serviços, acompanhando a retração observada no resultado nacional.

Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, os destaque foram: O Distrito Federal (-9,4%), Sergipe (-4,5%) e Rio Grande do Norte (-4,4%).

Em contrapartida, Mato Grosso (2,1%), Amazonas (1,2%) e Ceará (1,3%) tiveram as maiores altas do mês.

No índice de atividades turísticas houve estabilidade no mês de agosto em comparação com julho. Com isso, o segmento de turismo se encontra 6,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 0,8% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Na análise regional, a maior parte dos locais assinalaram retração (11 dos 17 pesquisados). Os principais foram o Pará (-7,9%) e o Mato Grosso (-2,9%).

Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (8,0%) liderou os ganhos nas atividades turísticas, seguido por Santa Catarina (2,3%), Distrito Federal (2,1%) e Paraná (1,3%).

Na comparação de agosto de 2024 contra agosto de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 2,6%, terceiro resultado positivo seguido.

Já, no indicador do acumulado de janeiro a agosto de 2024, o volume de atividades turísticas cresceu 1,5% frente a igual período do ano passado. 

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