Indicador que mede a inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 0,46% em outubro em Fortaleza, ficando 0,10 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa no Brasil (0,56%).
Além disso, a variação mensal fortalezense do IPCA foi 0,16 p.p. maior que a vista em setembro, quando a Capital registrou inflação de 0,30%.
Fortaleza contou, ainda, com inflação de 3,78% no acumulado do ano e 4,97% no acumulado em 12 meses em outubro, enquanto o País ficou com 3,88% no ano e 4,76% nos 12 meses.
Ao passo que, em setembro, o acumulado do ano foi de 3,31% (0,47 p.p. menor que o atual) e o acumulado em 12 meses, 4,42% (0,55 p.p. menor que o atual).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira, 8.
O segmento de habitação puxou a alta no mês de outubro, a 1,49%, enquanto o setor de transportes contou com recuo de 0,43% no período, na Capital.
Artigos de residência ficaram na segunda maior alta mensal, de 0,75%. Já educação permaneceu praticamente na estabilidade, com 0,03%.
Todavia, alimentos e bebidas têm o maior peso mensal no IPCA de Fortaleza, com 24,14%. Transportes vêm logo em seguida, com 18,89%, e habitação, com 16,64%.
O menor peso fica a cargo da comunicação (3,74%), artigos de residência (3,88%), vestuário (4,81%) e educação (6,72%).
Já a maior variação acumulada no ano na Capital ficou com educação (7,72%) e a menor seguiu com transportes (-0,34%).
Saúde e cuidados pessoais ficou em segundo lugar, com alta de 6,43%. Habitação, com 5,50%, estava logo atrás.
O Brasil contou com uma inflação, medida pelo IPCA, de 0,56% em outubro, ficando 0,10 p.p. acima do índice registrado em Fortaleza no período.
A taxa brasileira ficou, ainda, 0,12 p.p. acima de setembro (0,44%).
Dentre os segmentos a nível nacional, a habitação contou com a maior inflação (1,80%) e despesas pessoas, com a menor (-0,31%).
Segundo o IBGE, o resultado da habitação foi influenciado pela energia elétrica residencial devido à bandeira tarifária vermelha, no patamar 2.
Foram citados, ademais, aumentos nos preços das carnes, tomate e café moído, que impactaram a área de alimentação e bebidas.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na Grande Fortaleza, que abrange as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários-mínimos, teve alta de 0,41% em outubro, 0,05 p.p. acima do resultado de setembro