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Desemprego no Brasil cai a 6,2%, menor nível da série histórica
Economia

Desemprego no Brasil cai a 6,2%, menor nível da série histórica

| Mercado de trabalho | Dados da Pnad Contínua, do IBGE, mostram que o número de pessoas ocupadas alcançou 103,610 milhões no trimestre terminado em outubro
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EM um ano, contingente de ocupados subiu em 3,4 milhões de pessoas (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil EM um ano, contingente de ocupados subiu em 3,4 milhões de pessoas

A taxa de desemprego no País recuou para 6,2% no trimestre terminado em outubro, o menor patamar em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Impulsionado pela geração de novas vagas, o mercado de trabalho registrou número recorde de pessoas trabalhando. A massa de salários em circulação na economia teve aumento de 7,7%, também um novo patamar recorde.

O Brasil alcançou 103,610 milhões de pessoas ocupadas no trimestre terminado em outubro, equivalente à abertura de 1,58 milhão de novas vagas em três meses. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 3,404 milhões de pessoas.

Já a população desempregada diminuiu em 591 mil pessoas em um trimestre, para 6,839 milhões - menor contingente em uma década. Em um ano, 1,420 milhão de pessoas conseguiram se recolocar no mercado de trabalho, o que representou uma queda de 17,2% no desemprego.

Subutilização da força de trabalho

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi a mais baixa para trimestres até outubro desde 2014, ao descer de 16,2% no trimestre até julho para 15,4% no trimestre até outubro. No trimestre até outubro de 2023, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 17,5%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

Conforme a pesquisa, a população subutilizada caiu 4,6% ante o trimestre até julho, 862 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até outubro de 2023, houve um recuo de 10,8%, menos 2,169 milhão de pessoas.

Quando se trata de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas, a taxa ficou em 5% no trimestre até outubro, ante um patamar de 4,9% no trimestre até julho. São 5,130 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

O levantamento também mostrou que o Brasil registrou 3,037 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em outubro. São 176 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em julho, um recuo de 5,5%. Em um ano, 403 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 11,7%.(Agência Estado)

 

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Em um trimestre, houve avanço de 835 mil pessoas. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,580 milhão de postos de trabalho. "Da população ocupada que cresceu, metade foi da informalidade", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A gente tem expansão tanto do trabalho formal quanto do trabalho informal."

Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 517 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 165 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada, de 38 mil empregadores sem CNPJ e de 148 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ. (Agência Estado)

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