Para o ano de 2025, o secretário executivo do Agronegócio, Sílvio Carlos Ribeiro, cita que há uma forte expectativa para a fruticultura, com aumento na produção de banana, tomate (nosso principal produto hoje), maracujá e melão, com boas perspectivas para exportação.
"Culturas mais exóticas, como pitaia, pimentão colorido, açaí, cacau e café, têm atraído atenção. O cacau, por exemplo, está em crescimento, assim como o coco, que está em alta demanda, fornecendo insumos para a agroindústria. Na pecuária, há crescimento no setor de aves, na produção de ovos e no leite", avalia.
Sobre a previsão da safra para 2025, Regina Feitosa, supervisora estadual de estatística agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou que só será divulgada após o dia 30 de janeiro, já que estão sendo finalizados alguns ajustes. No entanto, a safra de 2024 já foi melhor que a de 2023.
"As chuvas foram mais bem distribuídas, e a grande surpresa foi a safra de castanha. Até outubro, havia grande dúvida sobre se realmente seria uma boa safra, devido à falta de chuvas na época dos cajueiros precoces. Mas as chuvas de novembro e dezembro surpreenderam, especialmente no Litoral Leste e nas regiões de maior concentração de cajueiros. Como resultado, tivemos mais de 100 mil toneladas de castanha."