O volume de vendas do comércio varejista cearense encerrou o ano de 2024 com o quinto maior crescimento no Brasil. Com uma alta de 7,8%, o desempenho do Estado ficou 3,1 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (4,7%). 

No Brasil, as maiores variações anuais foram observadas no Amapá (15,5%); Paraíba (11,4%); Tocantins (9,5%) e Rio Grande do Sul (8,4%). Os dados foram compilados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período, apenas duas das oito atividades monitoradas pelo IBGE no Estado apresentaram recuo em relação a 2023: livros, jornais, revistas e papelaria (- 4,3%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-2,9%).

Por outro lado, a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos se destacou no ano, registrando um crescimento de 17,6%. O resultado, inclusive, foi o quarto melhor do setor no Brasil.

Agora, considerando o varejo ampliado, que inclui também veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, foi observada uma alta de 7,4% no comparativo com o ano anterior. O montante também foi melhor do que o nacional, cujo aumento foi de 4,1%, 3,3 p.p. menor.

Entretanto, na passagem de novembro para dezembro, o volume das vendas do Ceará, considerando também o varejo ampliado, passou por uma redução de 4,2%. Já no comparativo com dezembro de 2023, houve um acréscimo de 2,5% na atividade comercial do Estado.

As vendas no comércio varejista brasileiro fecharam 2024 com alta de 4,7%. Foi o oitavo ano consecutivo com ganhos e o maior da série de crescimento, uma vez que o maior valor do período havia sido de 2,3% em 2018. O resultado de 2024 remete, em termos de amplitude, a 2013 (4,3%), sendo superado apenas por 2012 (8,4%).

Porém, em dezembro de 2024, frente a novembro, as vendas no País variaram negativamente 0,1%, resultado considerado estável.