Além dos ‘naming rights’, outra opção para ajudar a captar mais recursos para o Estado, conforme a diretora-presidente da CearaPar, Luiza Martins, é apostar nas loterias estaduais.
“De acordo com a determinação legal, a CearaPar será responsável pela operacionalização das loterias no Ceará. Assim como fizemos com outros processos, esse é um movimento que acontece em todo o Brasil, a partir de uma legislação federal que deu aos estados a autonomia para explorar o serviço público de loterias, algo que antes não se tinha”, pontua.
“Já iniciamos os estudos sobre como implementar isso, incluindo visitas à loteria do Paraná, que criou uma autarquia para gerir as loterias. O modelo do Paraná tem muito a nos ensinar, mas aqui no Ceará optamos por dentro de uma empresa. A ideia é que o Estado tenha o controle total das receitas das loterias, garantindo maior transparência e eficiência”, complementa Luiza Martins.
Ela afirma, por fim, que a arrecadação gerada pelas loterias será direcionada, por exemplo, a iniciativas como o programa Ceará Sem Fome, entre outras políticas do Estado.