Logo O POVO+
Dólar cai para R$ 5,85 após Trump isentar produtos eletrônicos
Economia

Dólar cai para R$ 5,85 após Trump isentar produtos eletrônicos

| Câmbio | A bolsa de valores teve forte alta e aproximou-se dos 130 mil pontos
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
dólar caiu pela segunda vez consecutiva (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA dólar caiu pela segunda vez consecutiva

O mercado financeiro teve um dia de trégua, após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a isenção para alguns produtos eletrônicos, inclusive fabricados na China. 

O dólar caiu pela segunda vez consecutiva. Já a bolsa de valores teve forte alta e aproximou-se dos 130 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira, dia 14, vendido a R$ 5,851, com recuo de R$ 0,02 (-0,34%). A cotação caiu para R$ 5,82 por volta das 11h, subiu para R$ 5,87 por volta das 13h e tornou a cair ao longo da tarde.

Apesar da queda de ontem, a divisa sobe 2,54% em abril. Em 2025, a moeda norte-americana cai 5,32%.

O mercado de ações teve um mais um dia de ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 129.454 pontos, com alta de 1,39%. O indicador está no nível mais alto desde o último dia 3.

O bom desempenho foi difundido por todos os setores: de 87 ações da carteira teórica, apenas 11 fecharam em baixa e Automob encerrou estável.

Durante o fim de semana, o governo de Donald Trump anunciou a exclusão de itens como smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos, que não pagarão tarifas para entrar nos Estados Unidos. A medida, na prática, reverte para esses produtos a taxação de 145% de produtos chineses.

"Isso já representa de 25% a 30% do comércio bilateral entre China e os Estados Unidos", destaca o especialista em renda variável da Melver, Ian Toro, enfatizando que a alta da Bolsa brasileira ocorreu, portanto, na esteira de ventos externos relacionados à política tarifária dos EUA.

No domingo, dia 13, os Estados Unidos também anunciaram a intenção de sobretaxar semicondutores, com flexibilização para algumas empresas. O novo anúncio não abalou o mercado financeiro global.

A decisão de Trump beneficiou os países emergentes, porque as commodities (bens primários com cotação internacional) voltaram a recuperar-se com a preservação de parte dos produtos chineses do tarifaço.A economia do país asiático, maior consumidor de bens agrícolas e minerais do planeta, desaceleraria menos com a isenção para produtos eletrônicos.

"A decisão de Trump de suspensão temporária de tarifas trouxe algum alívio, especialmente para empresas de tecnologia. Apesar disso, o ambiente continua instável e sujeito a reviravoltas", afirma o gerente Eurico Riberto, da B&T XP.(Com agências)

 

Mais notícias de Economia

O que você achou desse conteúdo?