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Catarinense Ramon Abatti Abel apita 1º Clássico-Rei da final do Estadual 2024
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Catarinense Ramon Abatti Abel apita 1º Clássico-Rei da final do Estadual 2024

Ele será auxiliado por Rodrigo Correa (FIFA) e Alex Ang (FIFA). Edina Alves Batista (FIFA) será a quarta árbitra. O VAR, por sua vez, ficará a cargo de Wagner Reway (FIFA)
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Árbitro Ramon Abatti Abel no jogo Fortaleza x Palmeiras, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série A (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Foto: Cesar Greco/Palmeiras Árbitro Ramon Abatti Abel no jogo Fortaleza x Palmeiras, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série A

Finalistas do Campeonato Cearense 2024, Fortaleza e Ceará se enfrentarão no sábado, 30, às 16h40min, na Arena Castelão, pelo primeiro jogo da decisão estadual. O duelo entre Leão e Vovô terá arbitragem de Ramon Abatti Abel (FIFA), de Santa Catarina.

Todo o quadro de arbitragem que atuará no jogo de ida da final será formado de profissionais de fora do Estado a pedido dos dois clubes. Ramon Abatti será auxiliado por Rodrigo Correa (FIFA-RJ) e Alex Ang (FIFA-SP). Edina Alves Batista (FIFA-SP) será a quarta árbitra. O VAR, por sua vez, ficará a cargo de Wagner Reway (FIFA-ES).

Esta é uma prática habitual do Tricolor e do Alvinegro em clássicos decisivos no Campeonato Cearense. No duelo da fase de grupos do Estadual, porém, as equipes se enfrentaram com arbitragem do quadro da Federação Cearense de Futebol (FCF).

A atuação do árbitro Rodrigues Júnior foi bastante contestada pela diretoria do Fortaleza por um suposto toque de mão de Facundo Barceló no início do lance que resultou em pênalti a favor do Ceará e convertido por Saulo Mineiro.

Os dirigentes tricolores também criticaram a arbitragem responsável pelo segundo jogo da semifinal do Estadual entre Fortaleza e Maracanã, quando o Leão superou o rival por 3 a 0, mas teve dois gols anulados. Apesar do resultado positivo, o Leão buscava um placar mais elástico para ultrapassar o Ceará em saldo de gols e ter a vantagem de jogar a segunda partida da final do Cearense como mandante.

Três dias depois, a Comissão da Arbitragem liberou áudios e imagens da cabine do VAR nas decisões dos dois gols anulados. Foi revelado que houve falha no sistema para traçar linhas na revisão de um dos tentos e a marcação do árbitro de campo, Marcelo de Lima Henrique, foi mantida.

No último sábado, 23, após derrota para o Vitória no Nordestão, Marcelo Paz apontou perseguição ao Fortaleza e adiantou que o clube também exigiria arbitragem de fora para a final do Estadual. "Tá todo mundo contra a gente. Isso não é um discurso, é realidade", afirmou.

"Queremos os 11 árbitros de fora. Todos. Infelizmente, não dá para confiar na arbitragem local. Eu lamento, mas é a realidade", disse o CEO da SAF do Tricolor.

O equipamento do VAR nas duas partidas da final custará R$ 60 mil, custeado pela FCF. Já o custo do quadro de arbitragem de fora do Estado deve girar em torno de R$ 100 mil, segundo o jornalista Sérgio Ponte, da Rádio O POVO CBN, e será pago por Ceará e Fortaleza.

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