O aguardado jogo entre Fortaleza e Boca Juniors, pela Copa Sul-Americana, que ocorrerá na próxima quinta-feira, 25, às 21 horas, não será o primeiro entre as equipes na Arena Castelão. No dia 29 de maio de 2010, o Tricolor do Pici recebeu o Xeneize em um amistoso internacional que terminou favorável aos donos da casa.
À época, a partida marcou a celebração do tetracampeonato cearense do Fortaleza, que tinha sido, até então, a maior sequência de títulos do clube na história do torneio estadual. Antes da bola rolar, os jogadores da equipe argentina — com plantel montado principalmente com atletas da base e sem as estrelas da época, Palermo e Riquelme — fizeram a protocolar entrega das faixas ao time cearense.
O evento recebeu nas arquibancadas do antigo Castelão — em seguida reformado para a Copa do Mundo de 2014 — um público modesto, com cerca de 9 mil torcedores. No campo, entretanto, o embate foi levado a sério pelas duas partes.
O Fortaleza acabou ficando com a vitória por 3 a 1. Reginaldo Júnior, Johnes e Gaúcho marcaram para o Leão, e Saavedra diminuiu para a equipe visitante. O Tricolor entrou em campo com um time comandado por Zé Teodoro, que colocou em campo a seguinte formação: Fabiano; Peter, Leomar, Turatto, Guto; Coquinho, Bruno de Jesus, Ricardo Baiano e Bismarck; Paulo Isidoro e Johnes.
Relembrando a partida, ainda que não estivesse no estádio na ocasião, o CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, salientou a diferença dos momentos do Tricolor do Pici entre os jogos e as expectativas para os jogos da Copa Sul-Americana.
"Naquele momento, eu jamais imaginava, assim como qualquer torcedor, que pudesse acontecer um confronto oficial de uma competição Sul-Americana. O Fortaleza estava distante disso, na Série C, e a gente poderia sonhar, mas não imaginava que fosse factível. O Boca sempre foi o protagonista de competições sul-americanas, o campeoníssimo, mas Deus abençoou e agora vamos viver isso. Primeiro no Castelão. Certeza que será uma noite marcante, histórica, épica e será legal enfrentar o Boca também em La Bombonera", frisou o dirigente ao O POVO.