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"Temos que parar de tomar tantos gols", alerta Ramon Menezes sobre defesa do Ceará
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"Temos que parar de tomar tantos gols", alerta Ramon Menezes sobre defesa do Ceará

O zagueiro do Vovô enfatizou que a quantidade de gols sofridos nos últimos jogos tem sido cobrado internamente entre os jogadores do elenco
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Zagueiro Ramon Menezes e atacante Paulo Vitor disputam lance no jogo Novorizontino x Ceará pelo Campeonato Brasileiro Série B 2024 (Foto: Higor Basso / Novorizontino)
Foto: Higor Basso / Novorizontino Zagueiro Ramon Menezes e atacante Paulo Vitor disputam lance no jogo Novorizontino x Ceará pelo Campeonato Brasileiro Série B 2024

Em entrevista coletiva ontem, o zagueiro Ramon Menezes comentou sobre os sete gols sofridos pelo Ceará nos últimos cinco jogos da Série B. Na opinião do defensor, a quantidade de tentos é elevada e o assunto tem sido cobrado internamente pelos próprios jogadores do elenco.

Na análise de Ramon, o ataque do Ceará tem funcionado, mas o sistema defensivo precisa melhorar. O zagueiro ressaltou que se o time não levar gols, ficará mais próximo da vitória, tendo em vista o aproveitamento positivo do ataque — o melhor da Segundona ao lado do Santos e Sport, todos com dez tentos marcados.

“É muito gol tomado. Temos que parar de tomar tantos gols, pois sabemos que nosso ataque é muito qualificado e vai sempre marcar um golzinho. Um time que não sofre gol fica muito mais perto da vitória. Estamos nos cobrando muito, principalmente nós, da parte defensiva", contou o camisa 40.

"A gente conversa um com o outro para não errar tanto como estamos errando. Sete gols é muito em cinco jogos. Só trabalhando para corrigir esses erros. A gente se cobra e trabalha muito para que isso não aconteça”, comentou.

Sistema defensivo em adaptação ao novo modelo de jogo

As últimas duas vitórias do Ceará aconteceram com a equipe atuando em um novo sistema de jogo: o 3-5-2. De acordo com Ramon Menezes, o pouco tempo hábil de treino tem sido um fator de dificuldade para os defensores na formatação com três zagueiros, sobretudo por algumas mudanças de estilo na forma de marcar que o modelo requer.

“Muda um pouquinho, né? A gente precisa caçar mais. É um pouco diferente quando tem apenas dois (zagueiros). Estamos tendo pouco tempo de treinamento para ajustar isso. Eu acho que estamos pecando muito em alguns desses aspectos, como caçar mais os atacantes, por falta de treinamento. Está sendo muito mais na conversa e no olhar entre a gente para que dê certo. Mas, quando mais a gente joga, nós vamos acertando isso. O Mancini passa confiança para nós e isso dá confiança”, disse.

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