Diante de 14.288 mil torcedores, o Ceará venceu a Chapecoense por 2 a 1, ontem, na Arena Castelão, pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo, o Alvinegro de Porangabuçu chega aos 12 pontos e encosta no G-4, ocupando a quinta colocação.
Escalada no 3-5-2, a equipe de Vagner Mancini estava encaixotada na marcação da Chapecoense. Sem conseguir construir pelo meio, forçava a fase ofensiva pelos lados, com Erick Pulga e, principalmente, com Rafael Ramos, chegando em profundidade para realizar cruzamentos buscando Facundo Barceló.
O time catarinense, por sua vez, tinha liberdade para construir por dentro e, em velocidade, atacava pelo lado direito, devido ao espaço deixado pelas subidas de Rafael Ramos para o ataque. Aos 17 minutos, a Chapecoense abriu o marcador com Mário Sérgio, após o centroavante aproveitar o rebote da finalização de Foguinho.
O Ceará estava dominado em campo, sem conseguir conectar setores e executar transições. O domínio da Chape quase resultou em gols de Foguinho, aos 28, parando no travessão, e, novamente, de Mário Sérgio, aos 30 minutos, parando em Richard.
Precisando reverter o placar, Vagner Mancini promoveu mudança de esquema ainda no primeiro tempo, avançando Jean Irmer, De Lucca e Lourenço. Com mais homens ocupando a faixa central, o Ceará passou a ter mais o domínio da bola e conseguiu criar oportunidades, principalmente com as chegadas de Rafael Ramos.
O lateral-direito, que insistia nos cruzamentos, levou perigo à meta de Cavichioli aos 35 minutos: o arqueiro da Chapecoense espalmou e, no rebote, Lourenço desperdiçou a chance do empate. O camisa 6 ainda serviu o volante em outra ocasião, aos 38, mas parou no goleiro do time catarinense.
Aos 43, mais um lance de cruzamento na área vindo do português. Desta vez, Jean Irmer desviou, e Facundo Barceló completou para empatar para o Ceará.
A equipe voltou com outra postura na etapa decisiva. Logo no primeiro minuto, PV recebeu cruzamento de Castro e cabeceou sobre o gol de Cavichioli. Aos três, Erick Pulga recebeu de Rafael Ramos, mas mandou à direita do arqueiro da Chapecoense.
O time catarinense recuou em virtude da pressão do Vovô e passou a buscar a transição ofensiva para chegar próximo da meta de Richard, mas não obteve êxito. A equipe cearense, por sua vez, encurralava a Chapecoense e, pelos lados, buscava ferir o adversário. Aos 21, Castro fintou a marcação, cruzou, mas Barceló cabeceou por cima do gol.
A Chape se lançou ao ataque nos minutos finais e chegou ao gol aos 45, com Bruno Leonardo, mas o lance foi impugnado pelo árbitro Maguielson Lima Barbosa por impedimento. Aos 52, Erick Pulga partiu em velocidade, ganhou de Auremir e foi derrubado pelo volante na área. A arbitragem assinalou pênalti e, na cobrança, Saulo converteu.
Ceará
3-5-2: Richard; Jonathan, Jean Irmer (Castilho) e David Ricardo; Rafael Ramos (Richardson), De Lucca (Saulo Mineiro), Lourenço (Mugni), Aylon (Facundo Castro) e Paulo Victor; Erick Pulga e Barceló. Téc: Vagner Mancini
Chapecoense
4-3-3: Matheus Cavichioli; JP Galvão, Bruno Leonardo, Doma e Mancha; Foguinho, Carvalheira (Auremir) e Giovanni Augusto (Marlone); Thomás (Rômulo), Marcinho (Walterson) e Mário Sérgio (Marcelinho). Téc: Umberto Louzer
Local: Arena Castelão, em Fortaleza/CE
Data: 26/5/2024
Árbitro: Maguielson Lima Barbosa/DF
Assistentes: Lehi Sousa Silva/DF e Lucas Torquato Guerra/DF
Gols: 17min/1ºT - Mário Sérgio (CHA); 43min/1ºT - Facundo Barceló e 55min/2ºT - Saulo Mineiro (CEA)
Cartões amarelos: Facundo Castro, Saulo Mineiro e Guilherme Castilho (CEA); JP Galvão, Giovanni Augusto, Bruno Leonardo, Thomás, Mário Sérgio, Auremir e Foguinho (CHA)
Público e renda: 14.288 presentes/R$ 100.459,00