Logo O POVO+
Ceará cria comissão temporária unificada por modernização do estatuto
Esportes

Ceará cria comissão temporária unificada por modernização do estatuto

Presidente do Vovô, João Paulo Silva explicou em encontro com a imprensa quais serão os próximos passos por modernização do documento que rege o clube e falou sobre situação financeira do time
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
João Paulo Silva, presidente do Ceará, em conversa com jornalistas na sala de imprensa do estádio Carlos de Alencar Pinto, em Porangabuçu (Foto: Marcelo Vidal/Ceará SC)
Foto: Marcelo Vidal/Ceará SC João Paulo Silva, presidente do Ceará, em conversa com jornalistas na sala de imprensa do estádio Carlos de Alencar Pinto, em Porangabuçu

A reprovação do novo estatuto do Ceará não significou o fim da linha aos torcedores e conselheiros que desejam que pontos do documento que rege o clube sejam mudados.

Na última sexta-feira, 21, em documento assinado junto ao presidente do Conselho Deliberativo, Herbet Gonçalves, o mandatário do Vovô, João Paulo Silva, anunciou a formação de uma comissão temporária com o único intuito de elaborar novamente uma nova carta-magna com a finalidade da inclusão do sócio-torcedor no processo democrático da eleição da diretoria executiva.

O desejo pela união de oposição e situação já havia sido expressado pelo presidente alvinegro em conversa com a imprensa durante a semana, quando ele acentuou a necessidade de atualização do estatuto e harmonia entre as duas alas.

"Sei que na cabeça de muitos tem oposição e situação, mas eu não quero ver dessa forma. Tem muita gente boa de ambos os lados, pessoas inteligentes, e que possamos acabar com isso de uma vez por todas e modernizar esse estatuto, porque há essa necessidade. Temos que nos sentar porque não pode só um lado decidir. Tem que ter consenso entre as partes e maturidade", ressaltou ele.

A comissão será formada pelos conselheiros: Erick Freitas, Evaldo Holanda, Francisco Rogério Facundo, Nilo Saraiva, Pedro Mapurunga e Raimundo Pinheiro Filho. Eles devem concluir um novo texto final até o dia 15 de julho e convocar uma plenária e assembleia conjunta num prazo de três dias após a data. 

Além de falar sobre o novo estatuto, João Paulo também conversou sobre a situação financeira atual do clube. Em março deste ano, o Ceará chegou a ser proibido de fazer contratações (transferban) como punição pelas dívidas em atraso com o Yokohama.

De acordo com o dirigente, o quadro financeiro do clube se mostra estável. Até julho, o time pagará a última parcela da dívida referente à compra dos direitos econômicos de Saulo Mineiro. O valor total da aquisição é de 600 mil dólares (R$ 3,1 milhões na cotação da época).

Ademais o débito a ser quitado, o Vovô segue pagando o Atlético-MG pela compra do meia Guilherme Castilho. O Galo ainda tem cerca de R$ 3,6 milhões a receber do Alvinegro. O valor total da negociação foi de R$ 9,6 milhões.

O presidente alvinegro falou ainda sobre os direitos econômicos do atacante Erick Pulga. Atualmente, o Ceará possui 40% dos direitos do jogador e chegou a tentar aumentar a sua porcentagem em negociação com o Ferroviário, mas não obteve sucesso.

Sobre a venda do jogador, João Paulo declarou não estar disponível para negociação neste ano. Alguns clubes já demonstraram interesse no atleta, entre eles o Corinthians. (Com Lara Santos/Especial para O POVO)

O que você achou desse conteúdo?