Na noite da última terça-feira, 23, o presidente do Conselho Deliberativo do Fortaleza, Wendell Regadas, convocou uma reunião ordinária e extraordinária para o próximo dia 1º de agosto. Entre os tópicos, o "termo de cisão" entre o Fortaleza Esporte Clube (associação) e a SAF Fortaleza EC.
O tópico levantou os ânimos de parte da torcida, que levantou suposições sobre uma provável venda da SAF para algum grupo de investidores. Contudo, conforme apurou O POVO, a tratativa é para definir a divisão de direitos e bens da associação e da SAF. Apenas um novo passo para a SAF, que regulariza o registro na CBF, por exemplo.
No momento, não existem conversas sobre uma possível venda da SAF do Fortaleza, mantendo o assunto no âmbito burocrático da formalização da cisão.
Uma das metas é dividir os orçamentos, analisar perguntas como a locação do Pici para atuação da SAF, ou até mesmo o valor do royalties que a associação seguirá recebendo.
Na revisão orçamentária do Fortaleza para 2024, alguns pontos já ficam evidentes na divisão. Como exemplo, foram acrescentadas à associação receitas com licenciamento de marca, aluguel à SAF, ressarcimento de benfeitorias, e ressarcimento em operações de jogo. Verba superior a R$ 13 milhões.
As despesas de marketing para gastos administrativos foram reclassificadas e teve o orçamento reduzido para R$ 696 mil. Nas benfeitorias pela SAF, uma redução de R$ 8 milhões para menos de R$ 6 milhões. Algumas despesas, como o futsal profissional e de base, foram atribuídas à associação.
Além do Termo de Cisão, a reunião também terá a apreciação da prestação de contras do primeiro trimestre de 2024, o requerimento de ingresso de novos conselheiros e outros assuntos.
Com Afonso Ribeiro e João Pedro Oliveira