A confusão entre torcedores do Ceará localizados no setor norte da Arena Castelão, em meio à partida contra o Guarani, na última terça-feira, 6, foi repudiada pelo presidente do clube, João Paulo Silva, em contato com O POVO.
O mandatário explicou que está em contato com as torcidas organizadas e prometeu, como ação institucional, a exclussão dos envolvidos do quadro de associados.
O briga começou durante o segundo tempo do jogo. A Polícia Militar do Estado do Ceará (PM-CE) usou bombas de efeito moral. Como resposta, torcedores arremessaram algumas cadeiras na direção dos policiais. Depois, iniciaram uma briga entre si, com troca de socos e chutes.
“O Ceará mantém conversas constantes com as principais lideranças de torcidas para que situações como esse não aconteçam. Sempre fomentamos a cultura de paz no nosso torcedor e contamos também com o apoio das organizadas para essa conscientização. Repudiamos qualquer tipo de violência, isso é intolerável, seja dentro ou fora dos estádios", alertou o mandatário.
"Contamos também com o poder público para repreensão desses eventos. Enquanto clube, uma das ações imediatas é o desligamento dos envolvidos nesses conflitos do nosso quadro de associados”, garantiu João Paulo Silva.
O Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) restringiu o acesso da Torcida Organizada do Ceará (TOC) nos próximos cinco jogos do clube como mandante na Série B.
Na decisão, divulgada nesta quinta-feira, 8, o MP-CE reforçou que quaisquer pessoas que estejam portando faixas, bandeiras, mastro, instrumentos ou outros adereços que façam referência à torcida serão impedidas de acessar a arena.
Assim, o grupo estará restrito nas partidas contra Mirassol, Novorizontino, Operário, Vila Nova e Brusque.