Titular do Ceará, o lateral-direito Rafael Ramos comentou sobre o nível de dificuldade da Série B devido à proximidade dos clubes na tabela de classificação e a briga de, pelo menos, 11 equipes visando o acesso à elite nacional. Para o defensor, é importante dar início a uma sequência de resultados positivos para o Vovô estar mais próximo do G-4.
Durante a coletiva de imprensa, ontem, o português de 29 anos ainda reforçou a união do elenco alvinegro para superar os momentos de adversidade na competição, como as derrotas recentes para Goiás e Mirassol.
“Nunca joguei um campeonato assim, é uma loucura. Todos os clubes têm capacidade para ganhar. […] Todos os jogos são complicados. Com uma sequência de uma ou duas vitórias, podem estar lá em cima ou perder várias posições. Cada jogo é muito importante. E, também, é importante o que aconteceu agora, de termos uma fase negativa e conseguir dar a volta (por cima). Se conseguirmos dar essa sequência, já conseguiremos dar outro salto importante e estaremos perto do G-4”, iniciou o camisa 6.
“Somos muito unidos, apoiamo-nos. Quando o resultado não é o melhor, nós nos unimos mais ainda e pensamos em como podemos melhorar para o próximo jogo. Normalmente, essa união que depois faz a diferença no virar de chave, não é fácil. Vínhamos de dois resultados negativos. Essa união e essa força do grupo fazem a diferença nestes momentos mais complicados”, completou o lateral-direito.
Rafael Ramos ainda explicou o momento vivido pelo sistema defensivo do Ceará na competição nacional. Apesar de não ter sido vazado na vitória por 2 a 0 contra o CRB-AL, na última quarta-feira, 21, o Vovô tem a quinta pior defesa da Série B, com 28 gols sofridos. Na avaliação do camisa 6, os defensores não têm tido “erros graves”, mas “os detalhes” estão prejudicando a equipe.
“Claro que é uma preocupação, não só do (técnico Léo) Condé, mas de nós todos. Temos o melhor ataque e sabemos que se não tivéssemos sofrido tantos gols, certeza que faria diferença na tabela. Não vejo erros graves da parte defensiva, ou individual e coletivo, são pequenos detalhes, bolas paradas, um contra-ataque, distração… Isso está nos custando caro. Parece que, às vezes, chegam uma vez na nossa baliza e fazem um gol. Somos prejudicados por isso. Temos que ajustar e baixar o número de gols sofridos, porque isso fará a diferença no final”, disse.
Projetando o embate diante do líder Novorizontino, na próxima segunda-feira, 26, às 21 horas, no Castelão, o português foi enfático ao citar que o principal dever do Alvinegro contra o Tigre será "não sofrer gols".
“O mais importante é não sofrer gols. Em quase todos os jogos, fizemos gols. Ou seja, se não sofrermos, estaremos mais próximos da vitória. Precisamos ter a mesma postura do último jogo em casa (contra o Mirassol), apesar de não termos conseguido o resultado, nós controlamos do início ao fim, tivemos muitas chances. Fomos prejudicados pelos detalhes. É continuar com esse ímpeto”, finalizou Ramos.